Por José Ferraz
As atividades das equipes mediúnicas nos Centros espíritas são de fundamental importância para o tratamento de problemas psíquicos, desenvolvimento da mediunidade e desobsessão dos seus integrantes com uma perspectiva para o atendimento aos Espíritos sofredores e perturbadores que renteiam na esfera de ação dos encarnados.
Todas as Casas espíritas precisam destas atividades para manterem, inclusive, a coesão de pensamento nos ideais de enobrecimento das criaturas humanas, que se propõem a trabalhar pela causa do amor ao próximo e sofrem investidas de entidades malévolas, empenhadas em criar desentendimentos e dissensões entre as hostes espíritas.
Por esta razão, o bom senso demonstra que a prioridade na escolha dos componentes das equipes mediúnicas, de qualquer instituição espírita, deve recair sobre aqueles que fazem parte da Casa, em todos os setores, presumindo-se que possuam conhecimento doutrinário razoável, vida moral regular, e estejam incorporados às tarefas de promoção humana que a Casa realiza.
Sem convites precipitados, os dirigentes dos Centros espíritas aguardam as solicitações dos freqüentadores das reuniões doutrinárias, para se incorporarem às equipes das sessões mediúnicas, analisando cada caso cuidadosamente, com base nas diretrizes traçadas por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, antes de conceder a necessária permissão para trabalhar.
O dirigente encarnado de cada equipe deve ser um elemento que esteja ligado à diretoria ou faça parte da mesma, devendo preencher os mínimos requisitos para o desempenho da tarefa, notadamente o conhecimento teórico sobre a mediunidade, traços de liderança, e ascendência moral na convivência com encarnados e desencarnados.
No seu impedimento, não havendo substituto devidamente credenciado pelo titular, não é recomendável que se processe a parte prática das sessões.
Nesses casos as leituras preparatórias serão realizadas normalmente, com posterior conversação edificante sobre as questões lidas, finalizando-se as sessões com vibrações salutares e prece de encerramento.
No transcorrer destas atividades, os Instrutores Espirituais farão o atendimento aos Espíritos sofredores, programados, no campo de sua atuação, com os recursos energéticos simultâneos, do mundo físico e extra-físico.
Na hipótese de ser um grupo iniciante, sem médiuns atuantes, as reuniões devem tomar um caráter de estudo sistemático da doutrina, com leituras diversificadas das obras básicas e clássicas do Espiritismo, desdobradas através de comentários objetivos e resumidos, devendo-se evitar a dinâmica das palestras discursivas próprias das reuniões doutrinárias ou as polêmicas apaixonadas.
No final destas sessões de estudos reservam-se alguns minutos para a aclimatação daqueles possuidores da faculdade em afloramento, através de uma convivência mais estreita com os Espíritos sofredores trazidos pelos Instrutores Espirituais, para o atendimento de enfermagem espiritual.
Sobre o número máximo de pessoas que devem compor a equipe mediúnica há variadas opiniões.Na literatura mediúnica consta quinze elementos, todavia caberá ao dirigente encarnado dimensionar a quantidade ideal para a formação de um grupo bem afinado.
Seria conveniente adotarem-se algumas normas disciplinares para o bom andamento dos trabalhos de intercâmbio espiritual, dando-se conhecimento antecipado aos integrantes das equipes.
Aliás, os Instrutores Espirituais recomendam a todos os freqüentadores das reuniões mediúnicas manterem as seguintes normativas: freqüência regular, tanto as reuniões mediúnicas quanto doutrinárias, faltando somente por razões graves; três faltas consecutivas sem justa causa são motivo para o afastar o freqüentador temporariamente, ficando submetido a um novo pedido de permissão para voltar a se integrar na equipe;não deve ser permitido o ingresso na sala mediúnica de nenhum dos participantes, depois de iniciada a parte prática; a duração dos trabalhos não deve ultrapassar noventa minutos, incluída a parte preparatória;evitar a todo custo conversações vulgares ou rotineiras no ambiente mediúnico, antes ou depois das atividades.
Importante frisar que o êxito das atividades com o mundo espiritual vai depender exclusivamente da postura pessoal dos seus integrantes.Devem, portanto, fazer uma preparação individual antecipada, principalmente no campo mental, não excluindo a necessidade de um repouso físico para relaxar as tensões físicas e psicológicas, oriundas das atividades cotidianas.
Fonte: Revista "Presença Espírita", março/abril de 1990.
As atividades das equipes mediúnicas nos Centros espíritas são de fundamental importância para o tratamento de problemas psíquicos, desenvolvimento da mediunidade e desobsessão dos seus integrantes com uma perspectiva para o atendimento aos Espíritos sofredores e perturbadores que renteiam na esfera de ação dos encarnados.
Todas as Casas espíritas precisam destas atividades para manterem, inclusive, a coesão de pensamento nos ideais de enobrecimento das criaturas humanas, que se propõem a trabalhar pela causa do amor ao próximo e sofrem investidas de entidades malévolas, empenhadas em criar desentendimentos e dissensões entre as hostes espíritas.
Por esta razão, o bom senso demonstra que a prioridade na escolha dos componentes das equipes mediúnicas, de qualquer instituição espírita, deve recair sobre aqueles que fazem parte da Casa, em todos os setores, presumindo-se que possuam conhecimento doutrinário razoável, vida moral regular, e estejam incorporados às tarefas de promoção humana que a Casa realiza.
Sem convites precipitados, os dirigentes dos Centros espíritas aguardam as solicitações dos freqüentadores das reuniões doutrinárias, para se incorporarem às equipes das sessões mediúnicas, analisando cada caso cuidadosamente, com base nas diretrizes traçadas por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, antes de conceder a necessária permissão para trabalhar.
O dirigente encarnado de cada equipe deve ser um elemento que esteja ligado à diretoria ou faça parte da mesma, devendo preencher os mínimos requisitos para o desempenho da tarefa, notadamente o conhecimento teórico sobre a mediunidade, traços de liderança, e ascendência moral na convivência com encarnados e desencarnados.
No seu impedimento, não havendo substituto devidamente credenciado pelo titular, não é recomendável que se processe a parte prática das sessões.
Nesses casos as leituras preparatórias serão realizadas normalmente, com posterior conversação edificante sobre as questões lidas, finalizando-se as sessões com vibrações salutares e prece de encerramento.
No transcorrer destas atividades, os Instrutores Espirituais farão o atendimento aos Espíritos sofredores, programados, no campo de sua atuação, com os recursos energéticos simultâneos, do mundo físico e extra-físico.
Na hipótese de ser um grupo iniciante, sem médiuns atuantes, as reuniões devem tomar um caráter de estudo sistemático da doutrina, com leituras diversificadas das obras básicas e clássicas do Espiritismo, desdobradas através de comentários objetivos e resumidos, devendo-se evitar a dinâmica das palestras discursivas próprias das reuniões doutrinárias ou as polêmicas apaixonadas.
No final destas sessões de estudos reservam-se alguns minutos para a aclimatação daqueles possuidores da faculdade em afloramento, através de uma convivência mais estreita com os Espíritos sofredores trazidos pelos Instrutores Espirituais, para o atendimento de enfermagem espiritual.
Sobre o número máximo de pessoas que devem compor a equipe mediúnica há variadas opiniões.Na literatura mediúnica consta quinze elementos, todavia caberá ao dirigente encarnado dimensionar a quantidade ideal para a formação de um grupo bem afinado.
Seria conveniente adotarem-se algumas normas disciplinares para o bom andamento dos trabalhos de intercâmbio espiritual, dando-se conhecimento antecipado aos integrantes das equipes.
Aliás, os Instrutores Espirituais recomendam a todos os freqüentadores das reuniões mediúnicas manterem as seguintes normativas: freqüência regular, tanto as reuniões mediúnicas quanto doutrinárias, faltando somente por razões graves; três faltas consecutivas sem justa causa são motivo para o afastar o freqüentador temporariamente, ficando submetido a um novo pedido de permissão para voltar a se integrar na equipe;não deve ser permitido o ingresso na sala mediúnica de nenhum dos participantes, depois de iniciada a parte prática; a duração dos trabalhos não deve ultrapassar noventa minutos, incluída a parte preparatória;evitar a todo custo conversações vulgares ou rotineiras no ambiente mediúnico, antes ou depois das atividades.
Importante frisar que o êxito das atividades com o mundo espiritual vai depender exclusivamente da postura pessoal dos seus integrantes.Devem, portanto, fazer uma preparação individual antecipada, principalmente no campo mental, não excluindo a necessidade de um repouso físico para relaxar as tensões físicas e psicológicas, oriundas das atividades cotidianas.
Fonte: Revista "Presença Espírita", março/abril de 1990.
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