Emmanuel é o nome dado pelo médium espírita brasileiro Chico Xavier ao espírito a que atribui a autoria de boa parte de suas obras psicografadas. Esse espírito era apontado por Chico Xavier como seu orientador espiritual.
Há também um livro homônimo de Chico Xavier que leva a assinatura de Emmanuel, publicado em 1938.
A obra mediúnica atribuída a Emmanuel é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas. São romances históricos, livros de aconselhamento espiritual, obras de exegese bíblica, etc.
Um espírito, que se identifica como "Emmanuel", assina uma mensagem ditada em Paris em 1861, intitulada "O egoísmo", publicada no item 11 do capítulo XI do Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, cuja primeira edição veio a público em abril de 1864.
O seu nome popularizou-se no Brasil pela psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, que assim descreveu o primeiro contato de ambos, em 1931, enquanto psicografava Parnaso de Além-Túmulo, a sua primeira obra mediúnica.
"Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."
Ao ser questionado sobre a sua identidade, o espírito teria respondido:
"Descansa! Quando te sentires mais forte, pretendo colaborar igualmente na difusão da filosofia espírita. Tenho seguido sempre os teus passos e só hoje me vês, na tua existência de agora, mas os nossos espíritos se encontram unidos pelos laços mais santos da vida e o sentimento afetivo que me impele para o teu coração tem suas raízes na noite profunda dos séculos..."
Segundo declarações do médium mineiro, em vidas anteriores, Emmanuel fora um senador romano contemporâneo de Jesus, chamado Públio Lentulus Cornelius.
De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium as suas impressões, revelando-nos o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida anterior, Públio Lentulus Sura, no romance "Há dois mil anos". Públio luta pela sua Roma, não admitindo a corrupção e demonstrando integridade de caráter. Ao mesmo tempo, sofre durante anos a suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama. Tem a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolhe a segunda. Desencarnou em Pompéia, no ano de 79, vítima das cinzas do Vesúvio, cego e já voltado aos princípios de Jesus.
Na obra "Cinquenta anos depois", o personagem renasce em Éfeso, em 131, com o nome de Nestório. De origem judaica, é escravizado por romanos que o conduzem ao país de sua anterior existência. Nos seus 45 anos presumíveis, mostra em seu porte um orgulho silencioso e inconformado. Apartado do filho, que também fora escravizado, volta a encontrá-lo durante uma pregação nas catacumbas onde tinha a responsabilidade da palavra. Cristão desde a infância, é preso e, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte. Com os demais, ante o martírio, canta, de olhos postos no Céu e, no mundo espiritual, é recebido pelo seu amor de outrora, Lívia.
Ainda segundo o médium, em participação no programa "Pinga Fogo", da extinta TV Tupi, em 1971[1], Emmanuel teria sido, numa antiga encarnação, o padre português Manuel da Nóbrega. O deputado Freitas Nobre, teria declarado, em programa na mesma rede de televisão, na noite de 27 de julho de 1971, que, ao escrever um livro sobre o padre José de Anchieta, teve oportunidade de encontrar e fotografar uma assinatura de Manoel da Nóbrega, como "E. Manuel". Segundo o seu entendimento, o "E" inicial se deveria à abreviatura de "Ermano", o que, ainda de acordo com o seu entendimento, autorizaria a que o nome fosse grafado Emanuel, um "m" apenas e pronunciado com acentuação oxítona[2].
Em entrevista, Chico Xavier disse certa vez: "Emmanuel tem sido para mim um verdadeiro pai na Vida Espiritual, pelo carinho com que me tolera as falhas e pela bondade com que repete as lições que devo aprender"[3].
Notas
1. Jaci Régis. Chico Xavier - Mudou a visão do Espiritismo. Acessado em 12 mar. 2008.
2. Expoentes da Codificação Espírita. Curitiba: Federação Espírita do Paraná, 2002. p. 41
3. Centro Espírita Seara dos Pobres.Emmanuel. Acessado em 13 mar. 2008.
Ligações externas
* Centro Espírita Emmanuel
* Análise crítica sobre os posicionamentos de Emmanuel
Fonte: Wikipedia
Há também um livro homônimo de Chico Xavier que leva a assinatura de Emmanuel, publicado em 1938.
A obra mediúnica atribuída a Emmanuel é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas. São romances históricos, livros de aconselhamento espiritual, obras de exegese bíblica, etc.
Um espírito, que se identifica como "Emmanuel", assina uma mensagem ditada em Paris em 1861, intitulada "O egoísmo", publicada no item 11 do capítulo XI do Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, cuja primeira edição veio a público em abril de 1864.
O seu nome popularizou-se no Brasil pela psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, que assim descreveu o primeiro contato de ambos, em 1931, enquanto psicografava Parnaso de Além-Túmulo, a sua primeira obra mediúnica.
"Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."
Ao ser questionado sobre a sua identidade, o espírito teria respondido:
"Descansa! Quando te sentires mais forte, pretendo colaborar igualmente na difusão da filosofia espírita. Tenho seguido sempre os teus passos e só hoje me vês, na tua existência de agora, mas os nossos espíritos se encontram unidos pelos laços mais santos da vida e o sentimento afetivo que me impele para o teu coração tem suas raízes na noite profunda dos séculos..."
Segundo declarações do médium mineiro, em vidas anteriores, Emmanuel fora um senador romano contemporâneo de Jesus, chamado Públio Lentulus Cornelius.
De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium as suas impressões, revelando-nos o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida anterior, Públio Lentulus Sura, no romance "Há dois mil anos". Públio luta pela sua Roma, não admitindo a corrupção e demonstrando integridade de caráter. Ao mesmo tempo, sofre durante anos a suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama. Tem a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolhe a segunda. Desencarnou em Pompéia, no ano de 79, vítima das cinzas do Vesúvio, cego e já voltado aos princípios de Jesus.
Na obra "Cinquenta anos depois", o personagem renasce em Éfeso, em 131, com o nome de Nestório. De origem judaica, é escravizado por romanos que o conduzem ao país de sua anterior existência. Nos seus 45 anos presumíveis, mostra em seu porte um orgulho silencioso e inconformado. Apartado do filho, que também fora escravizado, volta a encontrá-lo durante uma pregação nas catacumbas onde tinha a responsabilidade da palavra. Cristão desde a infância, é preso e, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte. Com os demais, ante o martírio, canta, de olhos postos no Céu e, no mundo espiritual, é recebido pelo seu amor de outrora, Lívia.
Ainda segundo o médium, em participação no programa "Pinga Fogo", da extinta TV Tupi, em 1971[1], Emmanuel teria sido, numa antiga encarnação, o padre português Manuel da Nóbrega. O deputado Freitas Nobre, teria declarado, em programa na mesma rede de televisão, na noite de 27 de julho de 1971, que, ao escrever um livro sobre o padre José de Anchieta, teve oportunidade de encontrar e fotografar uma assinatura de Manoel da Nóbrega, como "E. Manuel". Segundo o seu entendimento, o "E" inicial se deveria à abreviatura de "Ermano", o que, ainda de acordo com o seu entendimento, autorizaria a que o nome fosse grafado Emanuel, um "m" apenas e pronunciado com acentuação oxítona[2].
Em entrevista, Chico Xavier disse certa vez: "Emmanuel tem sido para mim um verdadeiro pai na Vida Espiritual, pelo carinho com que me tolera as falhas e pela bondade com que repete as lições que devo aprender"[3].
Notas
1. Jaci Régis. Chico Xavier - Mudou a visão do Espiritismo. Acessado em 12 mar. 2008.
2. Expoentes da Codificação Espírita. Curitiba: Federação Espírita do Paraná, 2002. p. 41
3. Centro Espírita Seara dos Pobres.Emmanuel. Acessado em 13 mar. 2008.
Ligações externas
* Centro Espírita Emmanuel
* Análise crítica sobre os posicionamentos de Emmanuel
Fonte: Wikipedia
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