Repeli impiedosamente todos esses Espíritos que se querem fazer conselheiros exclusivos, pregando a divisão e o isolamento. São quase sempre Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram impor-se aos homens fracos e crédulos, prodigalizando louvores exagerados a fim de fasciná-los e mantê-los sob o seu domínio. São geralmente Espíritos famintos de poder. Tiranos políticos ou particulares quando vivos, querem ainda tiranizar outras vítima após a morte. Desconfiai em geral das comunicações que revelam um caráter místico e estranho ou que prescrevem cerimônias e práticas bizarras. Há sempre, nesses casos, legítimo motivo de suspeita.
De outro lado, lembrai-vos de que quando uma verdade deve ser revelada à humanidade ela é comunicada, por assim dizer instantaneamente, a todos os grupos que possuem médiuns sérios, e não a estes ou àqueles em particular, com exclusão dos demais.
Ninguém pode ser médium perfeito se estiver obsedado e a obsessão é evidente quando um médium só recebe comunicações de determinado Espírito, por mais alto que este procure se colocar a si mesmo. Em conseqüência, todo médium, todo grupo que se acreditam privilegiados por comunicações que só eles podem receber, e que, por outro lado, estão submetidos a práticas de natureza supersticiosa, encontra-se inegavelmente sob uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito dominador se vangloria de um nome que todos, Espíritos e encarnados, devem honrar e respeitar e não deixar que o profanem a qualquer propósito.
É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todas as informações e comunicações dos Espíritos, será fácil repelir o absurdo e o erro. Um médium pode estar fascinado, um grupo enganado, mas o controle severo de outros grupos, o conhecimento adquirido e a alta autoridade moral dos dirigentes, junto às comunicações dos principais médiuns que recebem, com lógica e autenticidade reconhecidas, de Espíritos esclarecidos, farão rapidamente justiça a esses ditados mentirosos e astuciosos, provenientes de uma turba de Espíritos mentirosos e malévolos.
ERASTO (discípulo de São Paulo)
O Livro dos Médiuns - Capítulo 31- Dissertações Espíritas
Tradução de José Herculano Pires
De outro lado, lembrai-vos de que quando uma verdade deve ser revelada à humanidade ela é comunicada, por assim dizer instantaneamente, a todos os grupos que possuem médiuns sérios, e não a estes ou àqueles em particular, com exclusão dos demais.
Ninguém pode ser médium perfeito se estiver obsedado e a obsessão é evidente quando um médium só recebe comunicações de determinado Espírito, por mais alto que este procure se colocar a si mesmo. Em conseqüência, todo médium, todo grupo que se acreditam privilegiados por comunicações que só eles podem receber, e que, por outro lado, estão submetidos a práticas de natureza supersticiosa, encontra-se inegavelmente sob uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito dominador se vangloria de um nome que todos, Espíritos e encarnados, devem honrar e respeitar e não deixar que o profanem a qualquer propósito.
É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todas as informações e comunicações dos Espíritos, será fácil repelir o absurdo e o erro. Um médium pode estar fascinado, um grupo enganado, mas o controle severo de outros grupos, o conhecimento adquirido e a alta autoridade moral dos dirigentes, junto às comunicações dos principais médiuns que recebem, com lógica e autenticidade reconhecidas, de Espíritos esclarecidos, farão rapidamente justiça a esses ditados mentirosos e astuciosos, provenientes de uma turba de Espíritos mentirosos e malévolos.
ERASTO (discípulo de São Paulo)
O Livro dos Médiuns - Capítulo 31- Dissertações Espíritas
Tradução de José Herculano Pires
Nenhum comentário:
Postar um comentário