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sábado, 15 de janeiro de 2011

Há, de fato, a necessidade de "atualizar" a Doutrina Espírita?

O Blog dos Espíritas

Recebemos neste sábado (15), contato eletrônico de nossa leitora Simone de Almeida Prado, que se posiciona quanto à uma velha polêmica que afirma a necessidade de "atualização" do Espiritismo através de obras tidas por "complementares" e técnicas espiritualistas que batem de frente com a Codificação Espírita. Eis a mensagem:

"Como dizia J. Herculano Pires, quem acha que o espiritismo deve se atualizar, deve se atualizar primeiro no espiritismo. Num país de pessoas que se recusam a estudar, a inteirar-se acerca de pontos fulcrais de um determinado assunto,o que se espera é nada mais que isso: propostas completamente sem sentido. O espiritismo não precisa ser atualizado. Precisa é ser bem compreendido. Quem se propõe a atualizá-lo não o conhece. Sim, o espiritismo evolui, Kardec estava convicto disso. Todavia, evoluir não é menosprezar conceitos que compõem o corpo da doutrina espírita. Conceitos esses indispensáveis, pedras de toque contidas nas obras básicas de Kardec, sem os quais se fugiria à essência, à substância do espiritismo."

Lembramos aos nossos leitores que Allan Kardec previu a necessidade de atualização do Espiritismo, que caminha de mãos dadas com as descobertas da Ciência. Contudo, isso não significa que práticas estranhas e alheias à Doutrina Espírita devam ser por ela incorporadas. Eis aí o erro de quem defende a "atualização" do Espiritismo. Para que uma nova verdade seja aceita pela Doutrina Espírita, esta deve estar de acordo com o crivo da razão e do CUEE - Controle Universal do Ensino dos Espíritos.

Assim, desta forma, o Espiritismo poderá evoluir mantendo sua pureza doutrinária.

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