Por Francisco Amado
Os adversários do Espiritismo desconhecem tudo a respeito e fazem tremenda confusão. Os próprios Espíritas, por sua vez, na sua esmagadora maioria estão na mesma situação. Por quê? É fácil explicar. Os adversários partem do preconceito e agem por precipitação. Os espíritas, em geral, fazem o mesmo: formulam uma idéia pessoal da Doutrina, um estereótipo mental a que se apegaram. Esquecendo que a Doutrina está nas Obras Básicas.
Não há razões sensatas para o combate tão veemente e ríspido a uma doutrina - tal qual se dá contra o Espiritismo - que segue o Evangelho de Jesus Cristo em toda a sua moral, baseada no bem e no amor a Deus e ao próximo, discordando apenas no que tange certas convicções filosóficas de algumas outras. A intolerância religiosa é fruto das idéias preconcebidas e da presunção de se ser o dono da verdade. O combate ao Espiritismo se deve, na imensa maioria dos casos, ao desconhecimento das suas idéias e à confusão que é semeada no meio por aqueles que não se dispõem a examiná-las com racionalidade e, mesmo assim, lançam seus julgamentos. Contudo, a doutrina do Cristo frutificou apesar da falsa interpretação e oposição daqueles que não a compreendiam. Se as pessoas que detratam o Espiritismo seguissem o ensinamento do apóstolo Paulo, quando nos exorta a examinar tudo e reter o que é bom, certamente teriam outro posicionamento diante de determinadas idéias que repudiam sem conhecimento de causa.
"Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber; em crer que se sabe reside a ignorância" - (Hipócrates).
Conheça melhor algumas idéias pré-concebidas por muitas pessoas com relação ao Espiritismo:
1)O Espiritismo faz uso de bolas de cristal, prática de quiromancia, astrologia, hipnotismo, magia ou parapsicologia?
Dentre uma série de práticas rotuladas erroneamente como espíritas, estão estas e também outras como a terapia regressiva a vidas passadas (TRVP), a transcomunicação instrumental (TCI), a cristalterapia, a cromoterapia, ufologia etc. A maioria delas não possui fundamentação doutrinária lógica, e não encontram respaldo nas obras de Allan Kardec, portanto, não são práticas espíritas.
Qualquer Centro Espírita que se utilize de tais práticas está se desviando dos seus verdadeiros e nobres objetivos. As notícias freqüentemente veiculadas pela mídia em geral de que os espíritas previram o futuro, fizeram oferendas a Iemanjá, estão ligados a culto demoníaco, dentre outras, comprovam o desconhecimento que existe sobre a doutrina espírita, apesar da sua atual expansão e crescente número de adeptos. O Espiritismo não é responsável pelos que abusam do seu nome e o exploram. Assim como a ciência médica não o é pelos charlatões que vendem suas drogas ou como a religião também não o é pelos sacerdotes que abusam do seu ministério.
2) O Espiritismo faz macumba, despacho ou qualquer outro ritual?
O Espiritismo não tem culto material e nem tem rituais, não prescreve qualquer vestimenta, nem função sacerdotal, não usa imagens, nem faz sacrifícios de animais ou seres humanos, não tem símbolos ou sinais cabalísticos, não faz cerimônias matrimoniais, ou de batismo, nem exorcismo.
Resumindo, a doutrina espírita, tendo como principal objetivo o cultivo dos valores do Espírito, é totalmente isenta de atos exteriores. Sua nomenclatura se baseia nas obras da codificação e suas práticas mediúnicas são executadas dentro de um ambiente evangélico de harmonia e oração, sem qualquer culto exterior ou movimentos e palavreado estereotipados. Suas reuniões mediúnicas são fechadas ao público e conduzidas com rigor, onde não existem velas, cantos, danças, cigarro, bebida ou cobrança de taxas. Compreende-se, portanto, que qualquer culto que contenha tais práticas, não pode e não deve receber a designação de espírita. "Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" - (João, 4:24).
3) Qual a diferença do Espiritismo Kardecista para os outros? O que é Espiritismo de mesa branca?
A doutrina espírita não comporta nenhuma ramificação. Como já colocado na questão '02', por suas convicções dispensa qualquer ritual ou aparato. A designação popular de mesa branca pode ter advindo do fato de que as reuniões mediúnicas espíritas ocorrem, para simples acomodação, com os participantes dispostos ao redor de uma mesa, algumas vezes, com uma toalha branca recoberta sobre ela, o que é absolutamente dispensável. Como tais reuniões tem caráter íntimo e privado, disciplinado e beneficente, o termo mesa branca surgiu para diferenciar o Espiritismo de outros cultos, sendo este termo utilizado popularmente também como sinônimo de Kardecista. Trata-se de um equívoco generalizado, uma vez que só há um Espiritismo - termo criado pelo próprio Allan Kardec -, o qual tem sua base fundada nas obras básicas codificadas por ele, a saber: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. O Espiritismo não adota práticas exteriores para ser diferenciado. Assim, nem mesa branca, alto ou baixo Espiritismo, Espiritismo elevado, etc, são sinônimos de doutrina espírita.
4) Todos os médiuns são espíritas?
A mediunidade é uma faculdade inerente a qualquer pessoa. Nem todos os que têm a capacidade de estabelecer um contato mediúnico são, por esse motivo, espíritas. Esse falso julgamento faz com que muitas pessoas tenham uma idéia errônea do que seja o Espiritismo e dela se afastem sem buscar conhecê-la.
5) Para ser espírita tem que ser médium?
Espírita é aquele que crê, estuda e segue a doutrina espírita. É reconhecido pelo esforço que faz em aprimorar-se dentro dos princípios cristãos, não tendo necessariamente que trabalhar com a mediunidade. A faculdade mediúnica como missão, ou mediunato, como todas as demais faculdades, não deve ser imposta. Uma vez detectada e em acordo com o desejo do médium, deve ser desenvolvida em sessões espíritas apropriadas, com dedicação sincera e humildade, para ser verdadeiramente produtiva .
6) Por quê confundem o Espiritismo com umbanda?
A umbanda é um culto religioso respeitado pelos espíritas como todos os outros o são, até mesmo porque está amparado no princípio geral da liberdade de crença contido na Constituição do Brasil. Contudo, ela não é Espiritismo. Seu acervo de símbolos, objetos, instrumentos, práticas, etc, não se ajustam de maneira alguma à doutrina espírita. Aqueles que confundem umbanda com Espiritismo se apegam às seguintes afirmações: a umbanda é espiritualista, rende culto a Deus, fundamenta-se em fenômenos produzidos por espíritos desencarnados, aceita a reencarnação e faz caridade. Todavia, a umbanda tem culto material, rituais, vestimentas específicas, imagens, altares, pontos riscados e denominações totalmente especiais para médiuns (cavalos) e espíritos (exús, pretos-velhos, caboclos, ibegis), que não existem no Espiritismo. Além dessas abismais diferenças, a umbanda não se rege pela codificação de Allan Kardec. Portanto, está claro que, embora espiritualista e tendo características mediúnicas, a umbanda não constitui variante nem modalidade do Espiritismo. Essa confusão se dá pelo desconhecimento do que seja a doutrina espírita e conseqüente interpretação errônea dos fenômenos da mediunidade.
O Espiritismo é definido por Kardec como “a ciência que estuda a origem, a natureza e a destinação dos Espíritos, bem como sua relação com o mundo corpóreo. É ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma filosofia de conseqüências morais”
É o pensamento debruçado sobre si mesmo para reajustar-se à realidade.
Os adversários do Espiritismo desconhecem tudo a respeito e fazem tremenda confusão. Os próprios Espíritas, por sua vez, na sua esmagadora maioria estão na mesma situação. Por quê? É fácil explicar. Os adversários partem do preconceito e agem por precipitação. Os espíritas, em geral, fazem o mesmo: formulam uma idéia pessoal da Doutrina, um estereótipo mental a que se apegaram. Esquecendo que a Doutrina está nas Obras Básicas.
Não há razões sensatas para o combate tão veemente e ríspido a uma doutrina - tal qual se dá contra o Espiritismo - que segue o Evangelho de Jesus Cristo em toda a sua moral, baseada no bem e no amor a Deus e ao próximo, discordando apenas no que tange certas convicções filosóficas de algumas outras. A intolerância religiosa é fruto das idéias preconcebidas e da presunção de se ser o dono da verdade. O combate ao Espiritismo se deve, na imensa maioria dos casos, ao desconhecimento das suas idéias e à confusão que é semeada no meio por aqueles que não se dispõem a examiná-las com racionalidade e, mesmo assim, lançam seus julgamentos. Contudo, a doutrina do Cristo frutificou apesar da falsa interpretação e oposição daqueles que não a compreendiam. Se as pessoas que detratam o Espiritismo seguissem o ensinamento do apóstolo Paulo, quando nos exorta a examinar tudo e reter o que é bom, certamente teriam outro posicionamento diante de determinadas idéias que repudiam sem conhecimento de causa.
"Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber; em crer que se sabe reside a ignorância" - (Hipócrates).
Conheça melhor algumas idéias pré-concebidas por muitas pessoas com relação ao Espiritismo:
1)O Espiritismo faz uso de bolas de cristal, prática de quiromancia, astrologia, hipnotismo, magia ou parapsicologia?
Dentre uma série de práticas rotuladas erroneamente como espíritas, estão estas e também outras como a terapia regressiva a vidas passadas (TRVP), a transcomunicação instrumental (TCI), a cristalterapia, a cromoterapia, ufologia etc. A maioria delas não possui fundamentação doutrinária lógica, e não encontram respaldo nas obras de Allan Kardec, portanto, não são práticas espíritas.
Qualquer Centro Espírita que se utilize de tais práticas está se desviando dos seus verdadeiros e nobres objetivos. As notícias freqüentemente veiculadas pela mídia em geral de que os espíritas previram o futuro, fizeram oferendas a Iemanjá, estão ligados a culto demoníaco, dentre outras, comprovam o desconhecimento que existe sobre a doutrina espírita, apesar da sua atual expansão e crescente número de adeptos. O Espiritismo não é responsável pelos que abusam do seu nome e o exploram. Assim como a ciência médica não o é pelos charlatões que vendem suas drogas ou como a religião também não o é pelos sacerdotes que abusam do seu ministério.
2) O Espiritismo faz macumba, despacho ou qualquer outro ritual?
O Espiritismo não tem culto material e nem tem rituais, não prescreve qualquer vestimenta, nem função sacerdotal, não usa imagens, nem faz sacrifícios de animais ou seres humanos, não tem símbolos ou sinais cabalísticos, não faz cerimônias matrimoniais, ou de batismo, nem exorcismo.
Resumindo, a doutrina espírita, tendo como principal objetivo o cultivo dos valores do Espírito, é totalmente isenta de atos exteriores. Sua nomenclatura se baseia nas obras da codificação e suas práticas mediúnicas são executadas dentro de um ambiente evangélico de harmonia e oração, sem qualquer culto exterior ou movimentos e palavreado estereotipados. Suas reuniões mediúnicas são fechadas ao público e conduzidas com rigor, onde não existem velas, cantos, danças, cigarro, bebida ou cobrança de taxas. Compreende-se, portanto, que qualquer culto que contenha tais práticas, não pode e não deve receber a designação de espírita. "Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" - (João, 4:24).
3) Qual a diferença do Espiritismo Kardecista para os outros? O que é Espiritismo de mesa branca?
A doutrina espírita não comporta nenhuma ramificação. Como já colocado na questão '02', por suas convicções dispensa qualquer ritual ou aparato. A designação popular de mesa branca pode ter advindo do fato de que as reuniões mediúnicas espíritas ocorrem, para simples acomodação, com os participantes dispostos ao redor de uma mesa, algumas vezes, com uma toalha branca recoberta sobre ela, o que é absolutamente dispensável. Como tais reuniões tem caráter íntimo e privado, disciplinado e beneficente, o termo mesa branca surgiu para diferenciar o Espiritismo de outros cultos, sendo este termo utilizado popularmente também como sinônimo de Kardecista. Trata-se de um equívoco generalizado, uma vez que só há um Espiritismo - termo criado pelo próprio Allan Kardec -, o qual tem sua base fundada nas obras básicas codificadas por ele, a saber: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. O Espiritismo não adota práticas exteriores para ser diferenciado. Assim, nem mesa branca, alto ou baixo Espiritismo, Espiritismo elevado, etc, são sinônimos de doutrina espírita.
4) Todos os médiuns são espíritas?
A mediunidade é uma faculdade inerente a qualquer pessoa. Nem todos os que têm a capacidade de estabelecer um contato mediúnico são, por esse motivo, espíritas. Esse falso julgamento faz com que muitas pessoas tenham uma idéia errônea do que seja o Espiritismo e dela se afastem sem buscar conhecê-la.
5) Para ser espírita tem que ser médium?
Espírita é aquele que crê, estuda e segue a doutrina espírita. É reconhecido pelo esforço que faz em aprimorar-se dentro dos princípios cristãos, não tendo necessariamente que trabalhar com a mediunidade. A faculdade mediúnica como missão, ou mediunato, como todas as demais faculdades, não deve ser imposta. Uma vez detectada e em acordo com o desejo do médium, deve ser desenvolvida em sessões espíritas apropriadas, com dedicação sincera e humildade, para ser verdadeiramente produtiva .
6) Por quê confundem o Espiritismo com umbanda?
A umbanda é um culto religioso respeitado pelos espíritas como todos os outros o são, até mesmo porque está amparado no princípio geral da liberdade de crença contido na Constituição do Brasil. Contudo, ela não é Espiritismo. Seu acervo de símbolos, objetos, instrumentos, práticas, etc, não se ajustam de maneira alguma à doutrina espírita. Aqueles que confundem umbanda com Espiritismo se apegam às seguintes afirmações: a umbanda é espiritualista, rende culto a Deus, fundamenta-se em fenômenos produzidos por espíritos desencarnados, aceita a reencarnação e faz caridade. Todavia, a umbanda tem culto material, rituais, vestimentas específicas, imagens, altares, pontos riscados e denominações totalmente especiais para médiuns (cavalos) e espíritos (exús, pretos-velhos, caboclos, ibegis), que não existem no Espiritismo. Além dessas abismais diferenças, a umbanda não se rege pela codificação de Allan Kardec. Portanto, está claro que, embora espiritualista e tendo características mediúnicas, a umbanda não constitui variante nem modalidade do Espiritismo. Essa confusão se dá pelo desconhecimento do que seja a doutrina espírita e conseqüente interpretação errônea dos fenômenos da mediunidade.
O Espiritismo é definido por Kardec como “a ciência que estuda a origem, a natureza e a destinação dos Espíritos, bem como sua relação com o mundo corpóreo. É ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma filosofia de conseqüências morais”
É o pensamento debruçado sobre si mesmo para reajustar-se à realidade.
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