Por Francinaldo Rafael
O termo dogma diz respeito ao conjunto de princípios fundamentais e indiscutíveis de uma doutrina religiosa. Analisando as inovações e dogmas romanos, o Espírito Emmanuel (que em uma de suas reencarnações fora o padre Manoel de Nóbrega) afirma que a doutrina de Jesus, permanecendo encarcerada na cidade dos Césares pelo poder humano e passando por diversas reformas, perdeu a simplicidade encantadora das suas origens, transformando-se num edifício de pomposas superficialidades. Após a instituição do culto dos santos, surgiram imediatamente as primeiras experiências de altares e paramentos para as cerimônias eclesiásticas. Depois vieram os pontífices, o latim nos rituais, o culto das imagens, a adoração da hóstia, o celibato sacerdotal. Atualmente, grande parte das instituições são de origem humana, fora de quaisquer características divinas. Dentre os dogmas impostos, está o da trindade.
Apesar de alguns mais fanáticos afirmarem, a trindade não é bíblica. Não existe nos conceitos originais da Bíblia, Pai, Filho e Espírito Santo, em passagem nenhuma. O conceito sobre Jesus-Deus foi apresentado na ocasião do primeiro Concílio de Nicéia, quando os cristãos da época determinaram que Jesus era igual a Deus. No segundo Concílio, no ano de 381, confirmou-se a formulação definitiva do dogma da Santíssima Trindade, uma adaptação da Trimúrti da antiguidade oriental, que reunia nas doutrinas do bramanismo três deuses: Brama, Shiva e Vishnu. Para os cristãos católicos ficou a conceituação Deus-pai, Deus-filho e Deus-Espírito Santo.
Uma análise mais detalhada nas informações de Jesus citadas nos evangelhos, esse dogma cai por terra. O Mestre sempre afirmava que não era Deus. “Eu sou o filho do Homem“; “Eu venho em nome dAquele que me enviou“; “Eu sou o caminho da verdade e da vida“; “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, credes em mim também“. Antes da desencarnação exclamou em voz alta: “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito“. Quando ressurgiu para Maria de Magdala, que tentou abraçá-lo, falou: “Não me toques, mulher, porque ainda não estive com o meu Pai.” Preparando sua partida da Terra: “… E em seguida vou para Aquele que me enviou“. Algumas pessoas confundem seu enunciado “Eu e o Pai somos um” como sendo a mesma pessoa. A realidade é a Sua identificação com Deus e que Seus atos eram confirmados pelo Pai Divino.
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, questionando aos Espíritos Superiores qual o ser mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para servir de modelo e guia, obteve a resposta clara: Jesus. Mergulhando-se nos fatos, percebe-se claramente que Deus é o Pai, o Criador, a Causa primária de todas as coisas. Jesus é um de seus filhos, um entre os Espíritos Superiores do Universo. Com isso, Sua grandeza não diminui. Conquistou todos os degraus na escala da evolução e atingiu a condição de Espírito Puro.
Fonte: Jornal O Mossoroense
O termo dogma diz respeito ao conjunto de princípios fundamentais e indiscutíveis de uma doutrina religiosa. Analisando as inovações e dogmas romanos, o Espírito Emmanuel (que em uma de suas reencarnações fora o padre Manoel de Nóbrega) afirma que a doutrina de Jesus, permanecendo encarcerada na cidade dos Césares pelo poder humano e passando por diversas reformas, perdeu a simplicidade encantadora das suas origens, transformando-se num edifício de pomposas superficialidades. Após a instituição do culto dos santos, surgiram imediatamente as primeiras experiências de altares e paramentos para as cerimônias eclesiásticas. Depois vieram os pontífices, o latim nos rituais, o culto das imagens, a adoração da hóstia, o celibato sacerdotal. Atualmente, grande parte das instituições são de origem humana, fora de quaisquer características divinas. Dentre os dogmas impostos, está o da trindade.
Apesar de alguns mais fanáticos afirmarem, a trindade não é bíblica. Não existe nos conceitos originais da Bíblia, Pai, Filho e Espírito Santo, em passagem nenhuma. O conceito sobre Jesus-Deus foi apresentado na ocasião do primeiro Concílio de Nicéia, quando os cristãos da época determinaram que Jesus era igual a Deus. No segundo Concílio, no ano de 381, confirmou-se a formulação definitiva do dogma da Santíssima Trindade, uma adaptação da Trimúrti da antiguidade oriental, que reunia nas doutrinas do bramanismo três deuses: Brama, Shiva e Vishnu. Para os cristãos católicos ficou a conceituação Deus-pai, Deus-filho e Deus-Espírito Santo.
Uma análise mais detalhada nas informações de Jesus citadas nos evangelhos, esse dogma cai por terra. O Mestre sempre afirmava que não era Deus. “Eu sou o filho do Homem“; “Eu venho em nome dAquele que me enviou“; “Eu sou o caminho da verdade e da vida“; “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, credes em mim também“. Antes da desencarnação exclamou em voz alta: “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito“. Quando ressurgiu para Maria de Magdala, que tentou abraçá-lo, falou: “Não me toques, mulher, porque ainda não estive com o meu Pai.” Preparando sua partida da Terra: “… E em seguida vou para Aquele que me enviou“. Algumas pessoas confundem seu enunciado “Eu e o Pai somos um” como sendo a mesma pessoa. A realidade é a Sua identificação com Deus e que Seus atos eram confirmados pelo Pai Divino.
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, questionando aos Espíritos Superiores qual o ser mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para servir de modelo e guia, obteve a resposta clara: Jesus. Mergulhando-se nos fatos, percebe-se claramente que Deus é o Pai, o Criador, a Causa primária de todas as coisas. Jesus é um de seus filhos, um entre os Espíritos Superiores do Universo. Com isso, Sua grandeza não diminui. Conquistou todos os degraus na escala da evolução e atingiu a condição de Espírito Puro.
Fonte: Jornal O Mossoroense
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