Por Luiz Gonzaga Scalzitti
É chegado novamente o dia de finados. Com ele repete-se o ritual no cemitério.
Some-se a isto as dúvidas e anseios do povo. Principalmente inquirindo aos Espíritas, o que fazer. Isso é certo ou é errado?
Digo sempre que a Doutrina Espírita é libertária, não veio para defender este ou aquele procedimento em detrimento de outros, pois seria fazer um novo paradigma em substituição ao existente.
O Espiritismo na verdade esclarece-nos quanto aos aspectos mais profundos do entendimento existencial.
Considera com muita propriedade que no túmulo não há mais nada, nem corpo às vezes dependendo da data do enterro.
Em verdade, sabemos que os Espíritos de nossos entes queridos e amigos, assim como todos os espíritos, estão à nossa volta com os quais nos acotovelamos.
Cabe a nós outros, nos libertarmos dos atavismos e sabedores das verdades novas, assimilarmos de acordo com a nossa própria possibilidade. Consciente de que se a ciência descobriu novos medicamentos para velhos males cabe-nos tomá-los ou persistir no sofrimento.
Sabemos que toda forma de pensamento em relação a encarnados ou desencarnados e mesmo ao ente Divino são evocações. A prece é, pois uma evocação.
Por esta razão aconselhamos se faça preces aos nossos entes queridos, já desencarnados, pelo pensamento a Deus que os favoreça. Esta é muito apreciada e sentida pelos Espíritos desencarnados, dependendo sempre da sinceridade e bons sentimentos de quem a profere.
Sempre virão ao nosso encontro os espíritos dos nossos parentes e amigos desencarnados? Não!
Isto depende das possibilidades dos desencarnados, e se querem vir, muitas vezes nossos sentimentos que passam desapercebidos aqui na nossa vida de relação não são sinceros, e o Espírito não se interessa por essa hipocrisia, vem muito mais pelo pensamento puro.
Sabemos que tudo o que se faz no cemitério, não passa em muitos casos de demonstração de posses materiais. Seja para demonstrar para a sociedade uma atitude de respeito, às vezes desprovida até de sinceridade.
Portanto, todos são livres para exercerem o que acham que devem, sendo de coração aberto e sincero numa demonstração de amor.
Acredito que maior respeito e melhor efeito teriam para o desencarnado evocá-lo para nossa casa numa atitude de recolhimento da prece sincera e entre familiares queridos que com sua presença pudessem reforçar a comunhão dos pensamentos de efeito maior para o desencarnado.
Onde você preferiria ser convidado para uma recepção: ao cemitério ou a uma casa bem arejada pelos bons sentimentos de amor?
Eu também entendo que as pessoas precisam dessas marcas como história do povo e da humanidade. Aprecio muito ir ao Cemitério da Saudade, aqui na minha cidade e ver aqueles túmulos suntuosos de família de imigrantes italianos, com lápides que contam um pouco da história. Tudo bem, mas precisaria ser em data marcada pelo comércio e aquele cortejo mais fúnebre do que de amor?
Que tal aprender a referendar os nossos mortos em nossa casa recolhidos com a família e em prece proferida com sentimento?
Aproveitar a oportunidade de amor e carinho entre os que ainda estão encarnados para mostrar a harmonia e a fraternidade dos descendentes que possibilitam um sentimento mais elevado ao desencarnado.
Preciso ainda lembrar que muitos Espíritos no mundo espiritual não ligam a mínima para certos fatos que a nós enche de orgulho.
Depois você gostaria de estar sendo lembrado por todo o sempre de suas feridas e de seus sofrimentos. Isto seria uma atitude de incentivar bom ânimo? Não!
Então vamos lembrar nossas almas queridas pelos bons momentos passados juntos pelos carinhos, enfim pela boa vivencia.
É chegado novamente o dia de finados. Com ele repete-se o ritual no cemitério.
Some-se a isto as dúvidas e anseios do povo. Principalmente inquirindo aos Espíritas, o que fazer. Isso é certo ou é errado?
Digo sempre que a Doutrina Espírita é libertária, não veio para defender este ou aquele procedimento em detrimento de outros, pois seria fazer um novo paradigma em substituição ao existente.
O Espiritismo na verdade esclarece-nos quanto aos aspectos mais profundos do entendimento existencial.
Considera com muita propriedade que no túmulo não há mais nada, nem corpo às vezes dependendo da data do enterro.
Em verdade, sabemos que os Espíritos de nossos entes queridos e amigos, assim como todos os espíritos, estão à nossa volta com os quais nos acotovelamos.
Cabe a nós outros, nos libertarmos dos atavismos e sabedores das verdades novas, assimilarmos de acordo com a nossa própria possibilidade. Consciente de que se a ciência descobriu novos medicamentos para velhos males cabe-nos tomá-los ou persistir no sofrimento.
Sabemos que toda forma de pensamento em relação a encarnados ou desencarnados e mesmo ao ente Divino são evocações. A prece é, pois uma evocação.
Por esta razão aconselhamos se faça preces aos nossos entes queridos, já desencarnados, pelo pensamento a Deus que os favoreça. Esta é muito apreciada e sentida pelos Espíritos desencarnados, dependendo sempre da sinceridade e bons sentimentos de quem a profere.
Sempre virão ao nosso encontro os espíritos dos nossos parentes e amigos desencarnados? Não!
Isto depende das possibilidades dos desencarnados, e se querem vir, muitas vezes nossos sentimentos que passam desapercebidos aqui na nossa vida de relação não são sinceros, e o Espírito não se interessa por essa hipocrisia, vem muito mais pelo pensamento puro.
Sabemos que tudo o que se faz no cemitério, não passa em muitos casos de demonstração de posses materiais. Seja para demonstrar para a sociedade uma atitude de respeito, às vezes desprovida até de sinceridade.
Portanto, todos são livres para exercerem o que acham que devem, sendo de coração aberto e sincero numa demonstração de amor.
Acredito que maior respeito e melhor efeito teriam para o desencarnado evocá-lo para nossa casa numa atitude de recolhimento da prece sincera e entre familiares queridos que com sua presença pudessem reforçar a comunhão dos pensamentos de efeito maior para o desencarnado.
Onde você preferiria ser convidado para uma recepção: ao cemitério ou a uma casa bem arejada pelos bons sentimentos de amor?
Eu também entendo que as pessoas precisam dessas marcas como história do povo e da humanidade. Aprecio muito ir ao Cemitério da Saudade, aqui na minha cidade e ver aqueles túmulos suntuosos de família de imigrantes italianos, com lápides que contam um pouco da história. Tudo bem, mas precisaria ser em data marcada pelo comércio e aquele cortejo mais fúnebre do que de amor?
Que tal aprender a referendar os nossos mortos em nossa casa recolhidos com a família e em prece proferida com sentimento?
Aproveitar a oportunidade de amor e carinho entre os que ainda estão encarnados para mostrar a harmonia e a fraternidade dos descendentes que possibilitam um sentimento mais elevado ao desencarnado.
Preciso ainda lembrar que muitos Espíritos no mundo espiritual não ligam a mínima para certos fatos que a nós enche de orgulho.
Depois você gostaria de estar sendo lembrado por todo o sempre de suas feridas e de seus sofrimentos. Isto seria uma atitude de incentivar bom ânimo? Não!
Então vamos lembrar nossas almas queridas pelos bons momentos passados juntos pelos carinhos, enfim pela boa vivencia.