quinta-feira, 18 de março de 2010

Roustainguismo ou Docetismo?

Por Leonardo Arantes Marques

Roustainguismo (A Verdade revelada através da Mentira) – A auto-intitulada Revelação da Revelação foi fundada por Jean Baptista Roustaing em 1865 na França. O autor das obras os Quatro Evangelhos, “julgou seguir um outro caminho. Em vez de proceder por gradação, quis atingir o fim de um salto. Dissemo-lo cem vezes, para nós a opinião de um Espirito, seja qual for o nome que traga, tem apenas o valor de sua Opinião Individual. Convém, pois, até mais ampla confirmação (Os Quatro Evangelhos), não podem (nem devem ) ser consideradas como partes integrantes da Doutrina Espírita. Nosso critério está na concordância universal, corroborada por uma rigorosa lógica, para as coisas que não podemos controlar com os próprios olhos” 1.

Existem milhares de diferenças entre o Espiritismo e a crença fundada por Roustaing - Revelação da Revelação (?). Nunca, jamais devemos confundir ou aludir qualquer semelhança entre estes dois pensamentos (Espiritismo e Roustainguismo) totalmente antagônicos entre si. Se você quiser ser Roustainguista que seja, mas nunca se diga Espírita, pois entre estes dois pensamentos nada existe de comum, há não ser as partes e os textos que o Sr. Roustaing decalcou descaradamente dos livros de Kardec e os distorceu com orgulho.

Os supostos “ministros de Deus” que orientavam Roustaing em seus extensos textos eram forças invisíveis e inimigas do progresso do Espiritismo e um abuso a inteligência racional humana. "Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras" 2.

Quem conhece um pouco sobre religiões e mitologias, ao ler qualquer uma das obras de Roustaing (apesar de os “ministros de Deus” afirmarem que essas formam um “conjunto indivisível”), perceberá logo de início que o suposto nascimento fuídico de Jesus tão pregado e divulgado pela suposta “revelação da revelação” é pura e simplesmente uma cópia mal feita dos nascimentos dos semideuses greco-romano 3. Leia-se sobre a religião greco-romana, principalmente no que concerne ao nascimento dos semideuses. Quando Zeus coabitava com alguma mortal, todas as gravidez e nascimentos eram diferentes dos nascimentos comuns dos mortais, mas igual em número e grau ao apresentado pelo roustainguismo. Esse feito se dava para diferenciar os semideuses dos pobres mortais. O que Roustaing fez em suas obras foi apropriar-se de forma indevida da teoria da substância de Aristóteles e reviver nada menos e nada mais que o docetismo do século I ou II d.C., pregado por Dociteu e Saturnino que negavam o corpo carnal de Jesus. Seria o senhor Roustaing a reencarnação de um dos fundadores do docetismo? Sabemos que todos trazemos de forma inconsciente resquícios e traços de existências que vivemos outrora e se Roustaing prega e afirma com tanta veemência que o corpo de Jesus era apenas aparente, deve ter tido em algum momento de suas existências contato com o pensamento docetista, se não foi um de seus fundadores.

Nas obras de Roustaing (Os Quatro Evangelhos ou Revelação da Revelação), Jesus não passa de um saltimbanco e um bom mentiroso, mente desde o nascimento até a crucificação. Fingiu todo o tempo que esteve conosco, fingiu o nascimento, as dores, os martírios e tudo o mais, e , o pior de tudo é que envolveu pessoas inocentes nisso e as iludiu também como um bom ilusionista que era, segundo os Quatro Evangelhos explicados pelos espíritos das trevas 4.

Maria não passou de um fantoche, com uma gravidez simulada por Jesus do início da suposta concepção até o nascimento, um brinquedo do qual Jesus se serviu sorrateiramente para mentir e envolver a todos. Como dissemos anteriormente existem milhares de diferenças entre o Espiritismo e o Roustainguismo, mas uma delas é de principal acentuação, ou seja, a tese da vida aparente de Jesus, que segundo Roustaing: Jesus teria tido um corpo fluídico e não carnal. Logo, Jesus teria sido um Agênere 5. “Nisso conhecereis o Espírito de Deus; todo o Espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus. E todo Espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é Deus; mas este é o Espírito do anticristo, do qual já ouviste que há de vir, e eis que está já no mundo” 6.

O que mais preocupa nas obras de Roustaing, não é o que está posto, ou seja, as claras, como o nascimento aparente de Jesus, a cópia da suposta virgindade de Maria feita pela Igreja do culto egípcio de Ísis 7, as divergências doutrinárias com as teorias de Kardec 8, a metempsicose apresentando duas categorias de espíritos: os que falharam na busca da evolução, por isso, estão encarnados na terra e os espíritos que atingiram uma evolução superior em linha reta sem nunca terem necessitado encarnar em mundo algum, mas quando falham devido suas fraquezas (o ciúme, a inveja e o ateísmo) encarnam (por punição e é só isso que justifica a reencarnação no Roustainguismo) em criptógamos carnudos (lesmas). Como dissemos anteriormente, o que mais nos preocupa nas obras de Roustaing não é o que está posto, mas o que está proposto, ou seja, que vem de forma subliminar, inconsciente, escondido e hipnótica 9. Esse método de “trabalho” minucioso é utilizado pelas trevas para envolver, enganar e ludibriar através de suas correntes mentais os incautos 10.

Os roustainguistas para se defenderem quando são intitulados de anti-Kardec, costumam afirmar que Kardec não condenou os Evangelhos de Roustaing, apenas os deixou em quarentena. Parece-nos que os roustainguistas realmente não sabem ler o que Kardec deixou escrito nas edições da Revista Espírita sobre a interpretação dos Evangelhos de Roustaing. Kardec é um espírito de alta envergadura espiritual, muito generoso e paciente o que não acontecia com o Sr. Roustaing, que lhe fez uma ofensa de quase dez páginas na introdução de seus Evangelhos, suprimido pela então “casa mater” do Roustainguismo (FEB). Kardec sabia da enfermidade sofrida por Roustaing e quis poupar-lhe o desgaste emocional e se realmente Roustaing quisesse a opinião de Kardec teria seguido o conselho dado na Revista Espírita, e, com certeza teria feito um levantamento, retirado os excessos e as explicações pueris e visto que o que lhe restava para ser editado não passava de pura fantasia de menino. Dois anos antes dos Quatro Evangelhos de Roustaing serem editados, São Luiz e Erasto em mensagem na Revista Espírita de 1863 a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, advertiu: “a festa da criação Espírita sucederão a perturbação e o orgulho dos diversos sistemas que, desprezando sábios ensinamentos, armarão uma nova Torre de Babel, o dia de confusão, em breve reduzida a nada, porque as obras do passado são o penhor do futuro e nada se dissipa do tesouro de experiência amontoadas pelos séculos. Espíritas, formai uma tribo intelectual, segui vossos guias mais docilmente do que fizeram os Hebreus. Nós também vimos livra-vos do julgo dos Filisteus e a vos conduzir à Terra Prometida. As trevas das primeiras idades (seria uma alusão ao neo-docetismo de Roustaing ?), sucederá a aurora e ficareis maravilhados ao compreender a lenta reflexão das idades anteriores sobre o presente. As lendas reviverão enérgicas como a realidade e adquirireis a prova da admirável unidade, penhor da aliança constituída por Deus com suas criaturas. Uma verdadeira Torre de Babel está em vias de construção entre vós. Aliás, fora preciso ser cego ou abusado para não reconhecer que à cruzada dirigida contra o Espiritismo pelos adversários-natos de toda doutrina progressista e emancipadora, se junta uma cruzada espiritual, dirigida por todos os Espíritos pseudo-sábios, falsos grandes homens, falsos religiosos e falsos irmãos da erraticidade, fazendo causa comum com os inimigos terrestres, em meio a essa multidão de médiuns por eles fanatizados, e aos quais ditam tantas elucubrações mentirosas. Mas vedes o que resta de todos esses andaimes erigidos pela ambição, o amor-próprio e a inveja. Quantos não vistes, desabar e quantos não vedes ainda! Eu vo-lo digo, todo edifício que não se assenta sobre a base sólida da Verdade cairá, porque só a verdade pode desafiar o tempo e triunfar de todas as utopias. Mas, de tudo isto, que restará? Desta Torre de Babel que jorrará? Uma coisa imensa: a vulgarização da idéia Espírita, e como doutrina, o que será verdadeiramente doutrinário! Esse conflito é inevitável, porque o homem é manchado de muito orgulho e egoísmo, para aceitar sem oposição uma verdade nova qualquer; digo mesmo que esse conflito é necessário, porque é atrito que desfaz as idéias falsas e faz ressaltar a força das que resistem. Em meio a esta avalanche de mediocridade, de impossibilidade e de utopias irrealizáveis, a verdade esplendida espalhar-se-á na sua grandeza e na sua majestade” 11.

No Brasil todo tipo de misticismo, e doutrinas estranhas à Razão imperam com todo o vapor possível. Este hábito existe devido aos brasileiros não serem um povo tão científico como se esperasse que fossem, pois não conseguimos ainda seguir os verdadeiros passos que Kardec nos legou através de suas obras e dos exemplos da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Vemos em muitos Centros e Federações que se dizem Espíritas, proliferarem crenças e hábitos estranhos ao Espiritismo. Precisamos nos orientar e ficar conscientes do mal que estes credos representam a Doutrina Espírita. O Espiritismo é uma Ciência Experimental de cunho filosófico e fundo ético (religioso) e não cabe querer adaptar crendices sem fundos epistemológicos as suas bases. Os dirigentes de Centros Espíritas e Federações que se dizem Espíritas, possuem toda responsabilidade pelo ensino 12 que ministram e pela divulgação de materiais estranhos 13 ao Espiritismo e ao bem geral, responderam perante Deus as ridicularizações e as deturpações – como tu fizeste, assim se fará contigo; o teu feito tornará sobre a tua cabeça 14 – que queiram fazer com o Espiritismo 15.

Vivemos em uma época de transformações onde as Ciências demonstram claramente a possibilidade de muitos dos fenômenos apresentados pela ciência Espírita, por isso, dediquemo-nos ao estudo das bases epistemiológicas do Espiritismo e não inventemos o que não existe ou que possa nos tornar ridículos aos olhos dos outros. “Nós somos de Deus; quem conhece a Deus nos ouve; quem não é de Deus não nos ouve. Assim é que conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro” 16. Se a Federação Espírita Brasileira (FEB) aceita as obras de Roustaing que estão totalmente contra os princípios das obras de Kardec, quem não acredita que esteja consulte a Revista Espírita de 1866 págs 188 a 190 e o capítulo 15 itens 64 a 67 da Gênese que foi estruturado para rebater o neo-docetismo de Roustaing. A pergunta que muitas vezes se faz quando se ensina e mostra as divergências entre a teoria Roustainguista e a teoria de Kardec é a seguinte: se a FEB aceita os livros de Roustaing, porquê não aceitar os de Ramatis e outros também? Na verdade, apesar de Ramatis ter opiniões pessoais sobre muitos pontos, ele é anti-Roustaing. No que tange a figura e a personalidade de Jesus, Ramatis lê e escreve o que está no contexto das obras de Kardec. E no que tange a outros autores, basta o leitor continuar lendo este trabalho e então entenderá porque nenhum outro autor cita Roustaing, a não ser os próprios Routainguistas.

O primeiro erro grave de Roustaing, foi utilizar apenas uma médium (Madame Collignon) para o recebimento de todas as mensagens, o segundo foi não analisar com o crivo da Razão e do bom-senso, passando as mensagens recebidas para outros pensadores mais experientes (Leon Denis e Camille Flammarion, por exemplo) para serem analisadas, o terceiro e mais grotesco foi acreditar cegamente que estava cercado por Espíritos ilustres, sem ater-se no que falavam e escreviam, sem perguntar-se se era merecedor da presença desses Espíritos. Toda vez que “contestava” alguma teoria mirabolante ou mesmo a linguagem ridícula que esses apóstolos apresentavam nas mensagens, os “Ministros de Deus” simplesmente afirmavam o que já haviam dito antes, ou seja, Roustaing e a médium precisavam acreditar naquilo que estavam escrevendo, mesmo que estas teorias não fossem de acordo com as verdades existentes, pois a verdade, para ser aceita, tem primeiro que se chocar contra as contradições dos homens. Esse método de fascinação por espíritos inteligentes e perversos é muito bem explicado e comentado por Kardec no livro dos Médiuns 17. Se esses Espíritos fossem realmente os Espíritos dos ilustres profetas, eles com toda a certeza sabiam que a missão de restaurar o Cristianismo estava nas mãos de Kardec, e, por isso deveriam ter dito a Roustaing que seus Evangelhos precisavam da aprovação de Kardec, coisa que não aconteceu. Roustaing editou os Evangelhos a pedido dos supostos “Ministros de Deus”, apesar da advertência de Kardec na Revista Espírita de 1866 para o ridículo que os textos dos Os Quatros Evangelhos apresentavam.

Roustaing é o anti-Kardec. Se Kardec é o bom senso, Roustaing é a falta de senso 18. Isso é muito radical? Ótimo me mostrem os senhores estudiosos do Roustainguismo, doutrina do espírito do erro 19, um escrito, historiador das religiões, sociólogo, psicólogo ou um escritor de quadrinhos infantis não roustainguista que escreva sobre a doutrina de Roustaing ou da suposta revelação da revelação. De Kardec, mostro muitos e estou falando de não Espíritas. Querem prova? Ok! Lá vai: Durkheim em Formas elementares da Vida Religiosa comenta sobre o Espiritismo, Will Durant em seus trabalhos e livros, Claude Levi-Strauss famoso filósofo e antropólogo belga, sempre interessado nas “estruturas profundas” do homem, comenta e fala em seus trabalhos sobre o papel do Espiritismo e sua formação no Brasil e o melhor de tudo, demonstra a diferença entre as religiões que trabalham com fenômenos espirituais (Umbanda e o Candomblé); Mircea Eliade é considerado um dos maiores historiadores e pesquisadores das Religiões do século XX e em seu Livro Origens fala do papel e da importância da ciência espiritual e claro do Espiritismo; Jung, este já é conhecido e não vale; Hinnells em seu Dicionário das Religiões fala do Espiritismo como o novo Espiritualismo moderno; Joseph Campbell em seus trabalhos sobre religiões trata do assunto; Hilton Japiassú e Danilo Marcondes os dois mais respeitados filósofos Brasileiros coloca a disposição de todos uma pequena, mas profunda biografia de Kardec em seu Dicionário Básico de Filosofia e por incrível que pareça eu não encontrei nada sobre Roustaing ou a suposta revelação da revelação em nenhum dos livros e dicionários citados acima. Puxa!

Desculpem-me, quase me esqueci do grande VOCABULÁRIO TÉCNICO E CRÍTICO DA FILOSOFIA do grande filósofo francês e mestre da cadeira de filosofia e ciências na Sorbone, André Lalande, esse não Espírita com certeza conhece mais o Espiritismo dos que muitos que se dizem Espíritas. Atualmente temos Jean Delumeau que coordenou um trabalho e transformou-se em um Livro de quase 800 páginas de nome As grandes Religiões do Mundo, que versa sobre as grandes religiões do mundo, dedica-se na página 728 ao Espiritismo e o diferencia do sincretismo existentes no Brasil. Nem mesmo no dicionário da língua portuguesa encontra-se algo sobre esse tal de Roustaing e sua suposta revelação da revelação. Nenhum pensador ou historiador das religiões que se presa e estude seriamente o Espiritismo ou as religiões do mundo, acredita nas mentiras e fábulas apresentadas por Roustaing em seus “Os quatro Evangelhos” de quase duas mil páginas. Nenhum pensador ou pesquisador citado acima sabe da existência desse tal de Roustaing, e é bom que seja assim, pois como afirmou Erasto e São Luís na mensagem anteriormente, essa nova torre de Babel só faz ridicularizar e desacreditar o Espiritismo frente aos nobres estudiosos do assunto. “O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” 20.

Não pense vocês que os estudiosos acima são espíritas ou tenham alguma simpatia pelo Espiritismo. Não são simpáticos e muitas vezes são avessos ao pensar espírita, mas sabem o valor e respeitam o trabalho de Kardec como um cientista desapaixonado e sério. Mesmo nas universidades quando um professor pensa em falar do Espiritismo, fala com moderação e respeito, sempre atentando ao cientista Kardec. Infelizmente o Brasil é o único país do mundo que confunde o Espiritismo com outros credos, cultos e pensamentos diferentes do que ensina a codificação. Em nenhum outro país do mundo a Umbanda e o Candomblé se faz presente como no Brasil, e se por ventura existir esses pensamentos e cultos em outros países, esses com certeza não confundem a fenomenologia com o sincretismo 21. Quando um pensador fora do Brasil fala ou escreve algo sobre o Espiritismo, este pensador pensa em Kardec e fala do Espiritismo codificado por Kardec. O Brasil é o único país onde existe a incoerência de atribuir situações e crendices que não são do Espiritismo a este. Os autores estrangeiros não precisam falar ou escrever em seus livros Espiritismo de kardec ou kardecista, pois possuem conhecimento o suficiente para saber que o Espiritismo está vinculado a figura do cientista Kardec.

Por isso, quando lemos artigos ou teses de pesquisadores, historiadores e cientistas de outros países sobre o Espiritismo ou a sua fenomenologia, este referem-se ao Espiritismo como Espiritismo e não como Espiritismo kardecista ou Espiritismo de Allan Kardec. Não existe Espiritismo kardecista, Espiritismo é Espiritismo e outros cultos são outros cultos 22, da mesma forma que não existe Espiritismo de mesa branca, baixo ou alto Espiritismo. Precisamos ensinar no Brasil que o Espiritismo é uma ciência codificada por Kardec, todo os codinomes restantes são mera e pura invenção humana. “Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio” 23.

"Para o triunfo do mal basta que os bons fiquem de braços cruzados." Edmund Burke

Bibliografia

* Kardec, A. Revista Espírita, 1866, editora Edicel.
* ______________________, 1861, editora Edicel.
* ______________________, 1867, editora Edicel.
* Pires, J. H. Agonia das Religiões, editora Paidéia, 1989.
* Silva, Gélio L. Conscientização Espírita, Editora Opinião E. Capivari – SP, 1995.
* Ferreira, Carlos Alberto. Será a Obra de Roustaing Espírita? Editora Opinião E. Capivari.

Referências

1 Kardec, A. Revista Espírita de 1866, p. 180.
2 2 Coríntios; 11:13 a 15.
3 2 Pedro; 1:16.
4 2 Pedro; 2:1.
5 Kardec, A. O Livro dos Médiuns; item 125, A Gênese; 14:36 e rodapé e 15:65; Revista Espírita 1859, p. 38 a 44 e 1860, p. 43 e 124.
6 I João cap. 4 v. v. 2 a 6.
7 Dononi, A. História do Cristianismo, p. 39.
8 Livro dos Espíritos, perg. 193 e 194; Revista Espírita 1858, p. 296 e 1863, p. 163.
9 Xavier, F. C. Mecanismos da Mediunidade, cap. XIII.
10 Kardec, A. Revista Espírita 1862, págs. 355 a 365.
11 Kardec, A. Revista Espírita 1863, págs. 354, 382 e ss.
12 1 Timóteo; 4:16.
13 Hebreus; 13:9.
14 Obadias; 1:15.
15 Provérbios; 4:2.
16 1 João; 4:6.
17 Item 239.
18 Pires, J. H. e Abreu, J. O Verbo e a Carne – 2 análises do roustainguismo, 30.
19 Apocalipse; 2:15.
20 1 Timóteo 4:1.
21 Champion, F. Religiosidade Flutuante, Ecletismo e Sincretismo. In: Delumeau, J. As Grandes religiões do Mundo, p.705.
22 Amorim, D. O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas, caps. II e IV.
23 João; 15:26 e 27.

Um comentário:

  1. Gostaria que me esclarecessem até que ponto é verdade que a FEB é adepta do Roustanguismo e o que isso pode comprometer a Doutrina Espírita, já que é sabido que se trata de uma Doutrina forjada pelo seu autor, Sr. Roustaing com a finalidade de denegrir a imagem da Doutrina Espírita?

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