Por Orson Peter Carrara
A base de sustentação fluídica de uma instituição espírita está na reunião mediúnica. É ali, na constância e seriedade dos companheiros que se estabelecem através do tempo os recursos protetores do grupo e da própria instituição. Portanto, quando os espíritos contrários ao bem desejam desestabilizar uma instituição, o primeiro caminho que eles buscam é a reunião mediúnica. É o local onde, se não houver harmonia entre os seus integrantes, seriedade nas tarefas e comprometimento com as propostas do Espiritismo, será fácil ser transformado num foco de intrigas, desunião e origem de inúmeros transtornos que podem levar à derrocada de qualquer grupo.
Eis um caso grave para nossa reflexão.
Um inteligente espírito, ainda devotado ao mal e à perseguição, com objetivos de vingança, desejando destruir um grupo mediúnico que atuava recuperando inúmeros espíritos em dificuldade – e, portanto, atrapalhando os objetivos daquele espírito – descobriu um jeito fácil de provocar a desunião.
Trouxe para o ambiente da reunião, onde ele já se apresentava em inúmeras tentativas exitosas como o mentor da casa, um espírito embriagado e que sentia muita dor de cabeça. Despojou-o sobre um dos médiuns mais considerados do grupo, que passou a sentir fortes dores de cabeça. Através de outro médium, então, o inteligente espírito apresenta-se – novamente como se na condição de mentor – e, depois de considerações iniciais, afirmou que tiraria a dor de cabeça forte que o médium estava sentindo, sem que o próprio médium houvesse antecipado qualquer informação sobre o desconforto mental.
E, confirmando o que prometera, retirou o espírito que ele mesmo trouxera, resultando em alívio imediato para o médium. Aí firmou-se no grupo a idéia do suposto poder daquele espírito que manifestava-se já há algum tempo... Especialmente para aquele médium que viu sua aguda e repentina dor de cabeça desaparecer também num efeito rápido.
Um dos médiuns, todavia, de percepção sintonizada com o bem percebeu o embuste e alertou o grupo. Aí se estabeleceu a confusão, porque especialmente o médium beneficiado repentinamente da incômoda dor melindrou-se com a observação. Daí para a agressão verbal foi um passo. Pronto, estabeleceu-se a desunião, objetivo primeiro daquele inteligente e equivocado espírito.
Quantos de nós já não passamos por essas observações inoportunas que nos fascinam, estabelecem confusão e são fartos caminhos de melindres e desentendimentos?
Algo que exige um pouco mais de reflexão do que a simples aceitação cega de um fato que pode muito bem ser uma bela armadilha bem montada. Daí a oportunidades das sábias recomendações dos espíritos para que estejamos alertas e vigilantes, especialmente aquela trazida por Erasto em O Livro dos Médiuns, no item 230 do capítulo XX – Influência Moral do Médium: “(...) Desde que uma opinião nova se apresenta, por pouco que vos pareça duvidosa, passai-a pelo crivo da razão e da lógica; o que a razão e o bom-senso reprovam, rejeitai ousadamente; vale mais repelir dez verdades do que admitir uma só mentira, uma só falsa teoria. (...)”.
A base de sustentação fluídica de uma instituição espírita está na reunião mediúnica. É ali, na constância e seriedade dos companheiros que se estabelecem através do tempo os recursos protetores do grupo e da própria instituição. Portanto, quando os espíritos contrários ao bem desejam desestabilizar uma instituição, o primeiro caminho que eles buscam é a reunião mediúnica. É o local onde, se não houver harmonia entre os seus integrantes, seriedade nas tarefas e comprometimento com as propostas do Espiritismo, será fácil ser transformado num foco de intrigas, desunião e origem de inúmeros transtornos que podem levar à derrocada de qualquer grupo.
Eis um caso grave para nossa reflexão.
Um inteligente espírito, ainda devotado ao mal e à perseguição, com objetivos de vingança, desejando destruir um grupo mediúnico que atuava recuperando inúmeros espíritos em dificuldade – e, portanto, atrapalhando os objetivos daquele espírito – descobriu um jeito fácil de provocar a desunião.
Trouxe para o ambiente da reunião, onde ele já se apresentava em inúmeras tentativas exitosas como o mentor da casa, um espírito embriagado e que sentia muita dor de cabeça. Despojou-o sobre um dos médiuns mais considerados do grupo, que passou a sentir fortes dores de cabeça. Através de outro médium, então, o inteligente espírito apresenta-se – novamente como se na condição de mentor – e, depois de considerações iniciais, afirmou que tiraria a dor de cabeça forte que o médium estava sentindo, sem que o próprio médium houvesse antecipado qualquer informação sobre o desconforto mental.
E, confirmando o que prometera, retirou o espírito que ele mesmo trouxera, resultando em alívio imediato para o médium. Aí firmou-se no grupo a idéia do suposto poder daquele espírito que manifestava-se já há algum tempo... Especialmente para aquele médium que viu sua aguda e repentina dor de cabeça desaparecer também num efeito rápido.
Um dos médiuns, todavia, de percepção sintonizada com o bem percebeu o embuste e alertou o grupo. Aí se estabeleceu a confusão, porque especialmente o médium beneficiado repentinamente da incômoda dor melindrou-se com a observação. Daí para a agressão verbal foi um passo. Pronto, estabeleceu-se a desunião, objetivo primeiro daquele inteligente e equivocado espírito.
Quantos de nós já não passamos por essas observações inoportunas que nos fascinam, estabelecem confusão e são fartos caminhos de melindres e desentendimentos?
Algo que exige um pouco mais de reflexão do que a simples aceitação cega de um fato que pode muito bem ser uma bela armadilha bem montada. Daí a oportunidades das sábias recomendações dos espíritos para que estejamos alertas e vigilantes, especialmente aquela trazida por Erasto em O Livro dos Médiuns, no item 230 do capítulo XX – Influência Moral do Médium: “(...) Desde que uma opinião nova se apresenta, por pouco que vos pareça duvidosa, passai-a pelo crivo da razão e da lógica; o que a razão e o bom-senso reprovam, rejeitai ousadamente; vale mais repelir dez verdades do que admitir uma só mentira, uma só falsa teoria. (...)”.
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