quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Podem os Espíritos dar conselhos relativos à saúde?‏

Curas de Jesus

 Perda de sangue 

10. Então, uma mulher, que havia doze anos sofria de uma hemorragia; - que sofrera muito nas mãos dos médicos e que, tendo gasto todos os seus haveres, nenhum alívio conseguira - como ouvisse falar de Jesus, veio com a multidão atrás dele e lhe tocou as vestes, porquanto, dizia: Se eu conseguir ao menos lhe tocar nas vestes, ficarei curada. - No mesmo instante o fluxo sanguíneo lhe cessou e ela sentiu em seu corpo que estava curada daquela enfermidade. 

Logo, Jesus, conhecendo em si mesmo a virtude que dele saíra, se voltou no meio da multidão e disse: Quem me tocou as vestes? - Seus discípulos lhe disseram: Vês que a multidão te aperta de todos os lados e perguntas quem te tocou? - Ele olhava em torno de si à procura daquela que o tocara. 

A mulher, que sabia o que se passara em si, tomada de medo e pavor, veio lançar-se-lhe aos pés e lhe declarou toda a verdade. - Disse-lhe Jesus: Minha filha, tua fé te salvou; vai em paz e fica curada da tua enfermidade. (S. Marcos, 5:25 a 34.) 

11. Estas palavras: conhecendo em si mesmo a virtude que dele saíra, são significativas. Exprimem o movimento fluídico que se operara de Jesus para a doente; ambos experimentaram a ação que acabara de produzir-se. É de notar-se que o efeito não foi provocado por nenhum ato da vontade de Jesus; não houve magnetização, nem imposição das mãos. Bastou a irradiação fluídica normal para realizar a cura. 

Mas, por que essa irradiação se dirigiu para aquela mulher e não para outras pessoas, uma vez que Jesus não pensava nela e tinha a cercá-lo a multidão? 

É bem simples a razão. Considerado como matéria terapêutica, o fluido tem que atingir a matéria orgânica, a fim de repará-la; pode então ser dirigido sobre o mal pela vontade do curador, ou atraído pelo desejo ardente, pela confiança, numa palavra: pela fé do doente. Com relação à corrente fluídica, o primeiro age como uma bomba calcante e o segundo como uma bomba aspirante. Algumas vezes, é necessária a simultaneidade das duas ações; doutras, basta uma só. O segundo caso foi o que ocorreu na circunstância de que tratamos. 

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: Tua fé te salvou. Compreende-se que a fé a que ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. Assim sendo, também se compreende que, apresentando-se ao curador dois doentes da mesma enfermidade, possa um ser curado e outro não. É este um dos mais importantes princípios da mediunidade curadora e que explica certas anomalias aparentes, apontando-lhes uma causa muito natural. (Cap. XIV, nos 31, 32 e 33.) 

(Texto extraídos de A Gênese - Os milagres segundo o Espiritismo - Capítulo XV - Os milagres do Evangelho - Curas - Perda de sangue.) 

Questões sobre a saúde

24ª Podem os Espíritos dar conselhos relativos à saúde?

"A saúde é uma condição necessária para o trabalho que se deve executar na Terra, pelo que os Espíritos se ocupam de boa-vontade com ela. Mas, como há ignorantes e sábios entre eles, convém que, para isso, como para qualquer outra coisa, ninguém se dirija ao primeiro que apareça."

25ª Se nos dirigirmos ao Espírito de uma celebridade médica, poderemos estar mais certos de obter um bom conselho?

"As celebridades terrenas não são infalíveis e alimentam, às vezes, ideias sistemáticas, que nem sempre são justas e das quais a morte não as liberta imediatamente. A ciência terrestre bem pouca coisa é, ao lado da ciência celeste, Só os Espíritos superiores possuem esta última ciência. Sem usarem de nomes que conheçais, podem eles saber, sobre todas as coisas, muito mais do que os vossos doutos. Não é só a ciência o que torna superiores os Espíritos e muito espantados ficareis da categoria que alguns doutos ocupam entre nós. O Espírito de um cientista pode, pois, não saber mais do que quando estava na Terra, desde que não haja progredido como Espírito."

26ª O douto, ao se tornar Espírito, reconhece seus erros científicos?

"Se chegou a um grau bastante elevado, para se achar livre da sua vaidade e compreender que o seu desenvolvimento não é completo, reconhece-os e os confessa sem constranger-se3. Mas, se ainda não se desmaterializou bastante, pode conservar alguns dos preconceitos de que se achava imbuído na Terra."

27ª Poderia um médico, evocando os Espíritos de seus clientes que morreram, obter esclarecimentos sobre o que lhes determinou a morte, sobre as faltas que haja porventura cometido no tratamento deles e adquirir assim um acréscimo de experiência?

"Pode e isso lhe seria muito útil, sobretudo se conseguisse a assistência de Espíritos esclarecidos, que supririam a falta de conhecimentos de certos doentes. Mas, para tal, fora mister que ele fizesse esse estudo de modo sério, assíduo, com um fim humanitário e não como meio de adquirir, sem trabalho, saber e riqueza." 

(Extraído do Livro dos Médiuns - Segunda parte - Das manifestações espíritas - Capítulo XXVI - Das perguntas que se podem fazer aos Espíritos - Sobre a saúde, item 293.)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

[RE] - Os agêneres

Por Allan Kardec

(Revista Espírita, fevereiro de 1859)

Por várias vezes demos a teoria das aparições. Em nosso número passado recordamo-la a propósito dos estranhos fenômenos então relatados. Relembramo-la aos nossos leitores, para melhor compreensão do que se segue.

Todos sabem que no número das mais extraordinárias manifestações produzidas pelo Sr. Home estava o aparecimento de mãos perfeitamente tangíveis, que todos podiam ver e apalpar; que apertavam em cumprimento e que, de repente, ofereciam o vazio quando as queriam pegar de surpresa. É um fato positivo, produzido em diversas circunstâncias, atestado por numerosas testemunhas oculares. Por mais estranho e anormal que pareça, cessa o maravilhoso desde o momento em que é possível dar-lhe uma explicação lógica. Então entra na categoria dos fenômenos naturais, muito embora de uma ordem completamente diversa daqueles que se produzem aos nossos olhos e com os quais não os devemos confundir.

Nos fenômenos comuns podemos encontrar pontos de comparação, - como aquele cego que percebia o brilho da luz e as cores pelo toque da trombeta - mas não similitudes. É precisamente a mania de querer tudo assimilar ao que conhecemos que leva tanta gente à confusão: pensam que podem manejar esses elementos novos como se fossem hidrogênio e oxigênio. Ora, isto é um erro. Tais fenômenos são submetidos a condições que escapam ao círculo habitual de nossas observações. Antes de tudo, é necessário conhecê-las e com elas nos conformarmos, se desejarmos obter resultado. É sobretudo necessário não perder de vista este princípio essencial, verdadeira chave da ciência espírita: o agente dos fenômenos vulgares é uma força física, material, que pode ser submetida às leis do cálculo, ao passo que nos fenômenos espíritas esse agente é constantemente uma inteligência que tem vontade própria e que não se submete aos nossos caprichos.

Nessas mãos havia carne, pele, ossos e unhas reais? Evidentemente, não: era uma aparência, mas de tal ordem que produzia o efeito de uma realidade. Se um Espírito tem o poder de tornar visível e palpável uma parte qualquer de seu corpo etéreo, não existe razão para que não aconteça o mesmo com os outros órgãos. Suponhamos então que um Espírito estenda essa aparência a todas as partes do corpo, e teremos a impressão de ver um ser semelhante a nós, agindo como nós, quando não passa de um vapor momentaneamente solidificado. Tal é o caso do Duende de Bayonne. A duração dessa aparência está submetida a condições para nós desconhecidas. Sem dúvida depende da vontade do Espírito, que pode produzi-la ou desfazê-la à vontade, mas dentro de certos limites que ele nem sempre tem liberdade de transpor. Interrogados a respeito, bem como sobre todas as intermitências de quaisquer manifestações, sempre disseram os Espíritos que agiam em virtude de um consentimento superior.

Se a duração da aparência corporal é limitada para certos Espíritos, podemos dizer que, em princípio, ela é variável e pode persistir mais ou menos tempo, bem como pode produzir-se a todo momento e a qualquer hora. Um Espírito cujo corpo fosse inteiramente visível e palpável teria, para nós, a aparência de um ser humano; poderia conversar conosco e sentar-se em nosso lar, como qualquer visita, pois o tomaríamos como um de nossos semelhantes.

Partimos de um fato patente - o aparecimento de mãos tangíveis - para chegar a uma suposição que lhe é consequência lógica. Entretanto não a teríamos aventado se a história do menino de Bayonne não nos tivesse aberto o caminho, mostran­do-nos a possibilidade.

Interrogado a respeito, um Espírito superior respondeu que efetivamente podemos encontrar seres de tal natureza, sem que o suspeitemos. Acrescentou que isto é raro, mas que acontece.

Como para nos entendermos necessitamos de um nome para cada coisa, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas os chama agêneres, para indicar que sua origem não é o resultado de uma geração.

O fato que se segue, ocorrido recentemente em Paris, parece pertencer a esta categoria. 

Uma pobre mulher estava na Igreja de São Roque e pedia a Deus que a auxiliasse na sua aflição. À saída, na Rua Santo Honorato, encontra um senhor que a aborda e lhe diz:

- Minha boa senhora, ficaria contente se arranjasse trabalho?

- Ah! Meu bom senhor, responde ela, peço a Deus que me faça este favor, porque estou muito necessitada.

- Então vá à rua tal, número tanto. Procure a Senhora T... e ela lhe dará trabalho.

Dito isto, continuou o seu caminho. A pobre mulher foi sem demora ao endereço indicado.

A senhora procurada lhe disse:

- Com efeito, tenho um trabalho para mandar fazer. Mas como não o disse a ninguém, não sei como pôde a senhora vir procurar-me.

Então a pobre necessitada, avistando um retrato na parede, respondeu.

- Senhora, foi esse cavalheiro que me mandou.

- Este cavalheiro? retrucou espantada a senhora. Mas é impossível! Este é o retrato de meu filho, falecido há três anos.

- Não sei como pode ser isto, mas eu vos asseguro que foi esse senhor que eu encontrei ao sair da igreja, onde tinha ido pedir auxílio a Deus. Ele me abordou e foi ele mesmo que me mandou aqui.

De acordo com o que acabamos de ver, nada existe de surpreendente em que o Espírito do filho daquela senhora, a fim de prestar um serviço à pobre mulher, cuja prece por certo ouvira, lhe tenha aparecido sob a forma corpórea, para lhe indicar o endereço da própria mãe. Em que se transformou depois? Sem dúvida no que era antes: um Espírito, a menos que tivesse achado oportuno mostrar-se a outras pessoas sob a mesma aparência, continuando o seu passeio.

Aquela mulher teria, assim, encontrado um agênere com o qual conversara.

Perguntarão, entretanto, por que não se teria apresentado à sua mãe?

Nestas circunstâncias, os motivos que determinam a ação dos Espíritos nos são completamente desconhecidos: agem como bem lhes parece, ou antes, conforme disseram, em virtude de uma permissão sem a qual não podem revelar a sua existência de um modo material. Aliás, compreende-se que a sua presença pudesse causar à mãe perigosa emoção. Quem sabe se não se apresentou a ela durante o sono ou de qualquer outro modo? Não terá sido, além disso, um meio de revelar-lhe sua existência? É bem provável que ele tivesse sido testemunha invisível do encontro das duas senhoras.

Não nos parece que o Duende de Bayonne deva ser considerado como agênere, pelo menos nas circunstâncias em que se manifestou, pois para a família ele teve sempre as características de um Espírito, que nunca procurou dissimular. Era o seu estado permanente. As aparências corporais que revestia eram apenas acidentais, ao passo que o agênere propriamente dito não revela a sua natureza e aos nossos olhos não passa de um homem comum. Sua aparição corpórea pode ter longa duração, conforme a necessidade, a fim de estabelecer relações sociais com um ou vários indivíduos.

Pedimos ao Espírito de São Luís a bondade de nos esclarecer sobre estes diversos pontos, respondendo às nossas perguntas. 

1 - O Espírito do Duende de Bayonne podia mostrar-se corporalmente em outros lugares e a outras pessoas, além da sua família?

- Sim, sem dúvida.

2 - Isto depende de sua vontade?

- Não exatamente. O poder dos Espíritos é limitado. Só fazem o que lhes é permitido.

3 - Que aconteceria se se apresentasse a um desconhecido?

- Tê-lo-ia tomado por uma criança comum. Dir-vos-ei entretanto uma coisa: por vezes existem na Terra Espíritos que revestem essa aparência e são tomados como homens.

4 - Tais seres pertencem à categoria dos Espíritos superiores ou dos inferiores?

- Podem pertencer a uma ou a outra. São fatos raros, de que há exemplos na Bíblia.

5 - Raros ou não, basta a sua possibilidade para que mereçam atenção. Que aconteceria se, tomando tal ser por um homem comum, lhe fizessem um ferimento mortal? Ele morreria?

- Desapareceria subitamente, como o jovem de Londres[1].

6 - Eles têm paixões?

- Sim. Como Espíritos, têm as paixões dos Espíritos, conforme a sua inferioridade. Se tomam um corpo aparente é, por vezes, para gozar das paixões humanas. Se são elevados, é com um fim útil.

7 - Podem procriar?

- Deus não o permitiria. Isto é contrário às leis por ele estabelecidas na Terra e elas não podem ser contrariadas.

8 - Se um tal ser se nos apresentasse, teríamos um meio de reconhecê-lo?

- Não, a não ser pelo desaparecimento inesperado. Seria o mesmo que o transporte de móveis de um para outro andar, que lestes anteriormente[2].

9 - Qual é o objetivo que pode levar certos Espíritos a tomar esse estado corporal? Eles agem para o bem ou para o mal?

- Muitas vezes para o mal. Os bons Espíritos têm a seu favor a inspiração. Agem sobre a alma e pelo coração. Sabeis que as manifestações físicas são produzidas por Espíritos inferiores, e as de que tratamos são dessa categoria. Entretanto, como disse, os bons Espíritos também podem tomar essa aparência corporal, com um fim útil. Digo isto em princípio geral.

10 - Nesse estado podem tornar-se visíveis ou invisíveis à vontade?

- Sim, pois podem desaparecer quando quiserem.

11 - Têm eles um poder oculto superior ao dos homens?

- Têm apenas aquele que lhes dá a sua categoria na escala dos Espíritos.

12 - Têm necessidade real de alimento?

- Não. O seu corpo não é real.

13 - Entretanto o jovem de Londres, embora não tivesse um corpo real, tomou o café da manhã com os amigos e lhes apertou a mão. Que aconteceu com o alimento ingerido?

- Antes de apertar a mão, onde estavam os dedos que apertam? Compreendeis que o corpo desapareça? Por que não quereis compreender que também desapareça a matéria? O corpo do jovem de Londres não era real, pois se achava em Boulogne; era, portanto, aparência. Dava-se o mesmo com o alimento que parecia ingerir.

14 - Se tivéssemos entre nós um ser dessa espécie, isso seria bom ou ruim?

- Seria ruim. Ademais, não é possível manter contatos prolongados com tais seres. Não vos podemos dizer muita coisa. Esses fatos são excessivamente raros e jamais têm um caráter de permanência. Ainda mais raras são as aparições corpóreas instantâneas, como a de Bayonne.

15 - Algumas vezes o Espírito protetor familiar toma essa forma?

- Não. Não dispõe ele de recursos interiores? Ele os manipula com mais facilidade do que o faria sob uma forma visível e o tomássemos por um de nossos semelhantes.

16 - Perguntam se o Conde de Saint-Germain não pertenceria à categoria dos agêneres.

- Não. Ele era um hábil mistificador. 

A história do jovem de Londres, relatada em nosso número de dezembro, é um fato de bicorporeidade, ou antes, de dupla presença, que difere essencialmente daquele de que tratamos. O agênere não tem corpo vivo na Terra; apenas o seu perispírito toma forma palpável. O jovem de Londres era perfeitamente vivo. Enquanto seu corpo dormia em Boulogne, seu espírito, envolvido pelo perispírito, foi a Londres, onde tomou uma aparência tangível.

Aconteceu conosco um fato quase análogo. Enquanto eu estava calmamente na cama, um de nossos amigos me viu várias vezes em sua casa, posto que sob uma aparência não tangível, sentando-me a seu lado e conversando com ele, como de hábito. Uma vez ele me viu de roupão, outras vezes de paletó. Transcreveu nossa conversa e no-la remeteu no dia seguinte. Percebe-se bem que era relativa a nossos trabalhos prediletos. Querendo fazer uma experiência, ofereceu-me refresco. Eis a minha resposta: “Não tenho necessidade disto, porque não é o meu corpo que está aqui, vós o sabeis. Não há a menor necessidade, portanto, de criar para vós uma ilusão.”

Uma circunstância muito estranha apresentou-se naquela ocasião. Seja por disposição natural, ou seja resultado de nossos trabalhos intelectuais, sérios desde a minha juventude, poderíamos dizer, desde a infância, o fundo de meu caráter foi sempre de extrema gravidade, mesmo na idade em que não se pensa senão no prazer. Esta preocupação constante me dá uma aparência de frieza, mesmo de muita frieza. É isto, pelo menos, o que muitas vezes me tem sido censurado. Mas sob esse envoltório aparentemente glacial, talvez o Espírito sinta mais vivamente do que se tivesse uma maior expansão exterior. Ora, em minhas visitas noturnas ao nosso amigo, ele ficou muito surpreso por me ver completamente diferente: estava mais extrovertido, mais comunicativo, quase alegre. Tudo em mim revelava a satisfação e a calma de sentir-me bem. Não estará aí um efeito do Espírito desprendido da matéria?[3].


[1] Vide a REVISTA ESPIRITA de dezembro de 1858, Fenômeno de bicorporeidade. 

[2] Alusão a um fato dessa natureza, lido no começo da sessão.

[3] Sobre os agêneres, Kardec deixou algumas páginas notáveis, além da que damos acima. Elas se encontram em seus livros:

A GÊNESE. Cap. XIV, nº. 36, 37 e 38, pg. 260/1, 10.º ed. da FEB, 1944;

IBIDEM, cap. XV, nº. 61 a 67, pg. 308 a 313, idem, idem.

OBRAS PÓSTUMAS, Estudo sobre a natureza do Cristo, pg. 96 e seg., principalmente nº. VIII e IX, pg. 127 a 135.

Em todas as passagens, Allan Kardec deixa bem claras as condições ge­rais que marcam a apresentação dos agêneres. Por aí se vê que jamais se poderia aceitar a tese docetista, restaurada por J. B. Roustaing. (N. do T.)

Do IPEAK