Por Amílcar Del Chiaro Filho
A Doutrina Espírita ensina que todas as pessoas são médiuns, porém, com graus diferentes de sensibilidade e produtividade. Todos somos médiuns, mas médiuns ostensivos, capazes de transmitir as comunicações dos espíritos, faladas, escritas, ou produzir fenômenos de ordem física, é um número bem menor.
Ao tempo de Kardec surgiram algumas teorias sobre sinais físicos que indicassem as pessoas que possuem mediunidade ostensiva. Kardec, depois de observar e se aprofundar nessas teorias, desmentiu-as, dizendo que não existe nenhum sinal físico que indique a mediunidade das pessoas. Afirma ele que somente a experimentação pode determinar se uma pessoa tem ou não faculdades mediúnicas ostensivas, ou mediunato, conforme ele classificou em O Livro dos Médiuns.
Ele comenta, ainda, sobre a instabilidade das faculdades mediúnicas, que podem aparecer ou serem suspensas num dado momento, quando a pessoa menos espera. Diz o Mestre, que fisicamente a faculdade mediúnica depende da assimilação mais ou menos fácil, dos fluidos perispirituais do encarnado e do espírito desencarnado. Moralmente, está na vontade do espírito em se comunicar, e ele se comunica quando lhe apraz, e não pela vontade do médium.
Concluímos que, teoricamente, todos os médiuns podem se comunicar com espíritos de todas as ordens, contudo, é preciso que exista afinidade fluídica e vontade do espírito, assim como disponibilidade, pois o espírito pode estar impossibilitado de se comunicar por estar ocupado em outras tarefas ou impedido por outras causas.
Abordamos este assunto porque as vezes, espíritas dedicados, nos perguntam por que familiares queridos desencarnados, nunca se comunicaram com eles, nunca enviaram uma mensagem por algum médium. Outros querem saber por que espíritas que realizaram grandes trabalhos aqui na Terra, que foram líderes destacados, não se comunicam após a desencarnação.
Acreditamos que pela exposição que fizemos já estão respondidas as duas questões. Entretanto, gostaríamos de salientar que não vemos motivos para suspeitar de espíritas conhecidos não se comunicarem porque estão em dificuldades no plano espiritual, por terem conduta excursa aqui na Terra, ou duplicidade de comportamento, dentro e fora do centro.
Logicamente deve existir os que estão nessas condições, mas generalizar é perigoso. Se aqui na Terra é difícil ajuizarmos sobre a conduta moral das pessoas que conhecemos, imaginem como é muito mais difícil conhecermos as condições morais de quem já reside em outro plano vibratório.
Mediunidade é ferramenta de trabalho para produzir em benefício de todos e não para atender caprichos deste ou daquele. Méritos e deméritos é algo muito difícil de ser avaliado por nós, mas pode ser avaliado pelos espíritos superiores.
Esta matéria está baseada no livro, O Que É O Espiritismo — segundo diálogo — O Céptico — item – Meios de Comunicação – 3ª pergunta.
A Doutrina Espírita ensina que todas as pessoas são médiuns, porém, com graus diferentes de sensibilidade e produtividade. Todos somos médiuns, mas médiuns ostensivos, capazes de transmitir as comunicações dos espíritos, faladas, escritas, ou produzir fenômenos de ordem física, é um número bem menor.
Ao tempo de Kardec surgiram algumas teorias sobre sinais físicos que indicassem as pessoas que possuem mediunidade ostensiva. Kardec, depois de observar e se aprofundar nessas teorias, desmentiu-as, dizendo que não existe nenhum sinal físico que indique a mediunidade das pessoas. Afirma ele que somente a experimentação pode determinar se uma pessoa tem ou não faculdades mediúnicas ostensivas, ou mediunato, conforme ele classificou em O Livro dos Médiuns.
Ele comenta, ainda, sobre a instabilidade das faculdades mediúnicas, que podem aparecer ou serem suspensas num dado momento, quando a pessoa menos espera. Diz o Mestre, que fisicamente a faculdade mediúnica depende da assimilação mais ou menos fácil, dos fluidos perispirituais do encarnado e do espírito desencarnado. Moralmente, está na vontade do espírito em se comunicar, e ele se comunica quando lhe apraz, e não pela vontade do médium.
Concluímos que, teoricamente, todos os médiuns podem se comunicar com espíritos de todas as ordens, contudo, é preciso que exista afinidade fluídica e vontade do espírito, assim como disponibilidade, pois o espírito pode estar impossibilitado de se comunicar por estar ocupado em outras tarefas ou impedido por outras causas.
Abordamos este assunto porque as vezes, espíritas dedicados, nos perguntam por que familiares queridos desencarnados, nunca se comunicaram com eles, nunca enviaram uma mensagem por algum médium. Outros querem saber por que espíritas que realizaram grandes trabalhos aqui na Terra, que foram líderes destacados, não se comunicam após a desencarnação.
Acreditamos que pela exposição que fizemos já estão respondidas as duas questões. Entretanto, gostaríamos de salientar que não vemos motivos para suspeitar de espíritas conhecidos não se comunicarem porque estão em dificuldades no plano espiritual, por terem conduta excursa aqui na Terra, ou duplicidade de comportamento, dentro e fora do centro.
Logicamente deve existir os que estão nessas condições, mas generalizar é perigoso. Se aqui na Terra é difícil ajuizarmos sobre a conduta moral das pessoas que conhecemos, imaginem como é muito mais difícil conhecermos as condições morais de quem já reside em outro plano vibratório.
Mediunidade é ferramenta de trabalho para produzir em benefício de todos e não para atender caprichos deste ou daquele. Méritos e deméritos é algo muito difícil de ser avaliado por nós, mas pode ser avaliado pelos espíritos superiores.
Esta matéria está baseada no livro, O Que É O Espiritismo — segundo diálogo — O Céptico — item – Meios de Comunicação – 3ª pergunta.
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