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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

[Download] - Fenômenos mediúnicos na terapia de vida(s) passada(s) uma análise dos discursos dos terapeutas

Disponível para download a dissertação de Mestrado “Fenômenos mediúnicos na terapia de vida(s) passada(s) uma análise dos discursos dos terapeutas” defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da Universidade Federal da Paraíba – UFPB pelo Psicólogo João Arnaldo Nunes.

Clique aqui para baixar.

RESUMO

Sendo  o  discurso  uma  prática  social,  seu  funcionamento  é  regulado  por  normas  que controlam todo acervo de saberes, o presente trabalho buscou seu suporte nos princípios teóricos  do  filósofo  Michel  Foucault  e  tem  como  objeto  o  estudo  dos  fenômenos mediúnicos na terapia de vida(s) passada(s) -  TVP.  Os fenômenos mediúnicos surgiram nos  consultórios  de  terapeutas  de  linha  ortodoxa  forçando-os,  de  certa  forma,  a compreender  esse  novo  campo  de  estudos  que  se  desdobrava.  Os  resultados  deste processo  fizeram  surgir  uma  nova  abordagem  terapêutica  que  se  distanciava  das abordagens tradicionais. A partir disso, num primeiro momento, iremos apresentar um breve  contexto  histórico  a  respeito  do  percurso  de  como  esses  fenômenos  foram compreendidos e interpretados. Selecionamos três olhares que consideramos a base para uma compreensão dessa trajetória na qual os fenômenos foram ganhando interpretações: a  visão  da  Metapsiquica,  da  Parapsicologia  e  finalmente  do  Kardecismo.  Percebemos que  em  alguns  pontos  estes  se  complementam  e  em  outros  momentos  se  distanciam.

Com base no trabalho de campo realizado, buscamos compreender através dos discursos dos  terapeutas  que  trabalham  com  a  TVP,  como  estes  profissionais  lidam  com  o surgimento  dos  fenômenos  mediúnicos  no  setting  terapêutico.  Como  aporte teóricometodológico,  além  de  Foucault,  utilizamos  a  perspectiva  antropológica  nos valendo tanto  de  autores  que  trabalham  com  o  Kardecismo  quanto  daqueles  que estudam  o universo New Age, com foco nas práticas terapêuticas.

Palavras-Chaves: Terapia de vida passada; Mediunidade; Kardecismo; New Age.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Evidências científicas atuais sobre a existência da vida após a morte


Mado Martínez e Elaine Vieira[1]

Já faz muitos anos que os seres humanos se perguntam se há algo além da vida. Muitas culturas, religiões e doutrinas têm sido baseadas na crença de que os mortos vão viver em outros mundos, vão ao paraíso ou reencarnam... Mas o que aconteceria se ciência nos desse evidências de que há vida depois da morte? Nas ultimas décadas, vários cientistas e médicos pesquisadores de várias universidades do mundo estão revolucionando o paradigma do século XXI mostrando evidências de que a consciência de fato sobrevive à morte física.

Mediunidade no laboratório

No instituto Windbridge no Arizona, EUA, a Dra. Julie Beischel está conduzindo uma pesquisa importante para demonstrar que há vida após a morte. Basicamente, utiliza três métodos para estudar o fenômeno da mediunidade: proof-focused: são testes para verificar se os médiuns estão dando a informação correta; process-foused: estuda a experiência dos médiuns durante as comunicações espirituais;applied-research: examina como a informação dos médiuns pode beneficiar a sociedade em geral.

Os resultados da Dra. Beischel confirmam a hipótese de que o espírito sobrevive à morte. Entramos em contato com a Dra. Julie Beischel para perguntar sobre o método científico que aplica em suas pesquisas. Ela disse que utiliza controles muito estritos para pesquisar o fenômeno de mediunidade através de um programa científico que contém uma quantidade grande de dados'No instituto Windbridge, estamos interessados principalmente no estudo da mediunidade. Utilizamos o método científico e controles estritos para pesquisar estes fenômenos e o programa de pesquisa da mediunidade abrange uma quantidade enorme de dados. Através de nosso método quintuplo-cego[2] com médiuns certificados pelo instituto Windbridge, podemos demonstrar que as informações dos médiuns sobre familiares já mortos são exatas, e além do mais, os médiuns não têm nenhum conhecimento prévio sobre a família ou o desencarnado'. Além disso, Beischel disse: 'Este paradigma de pesquisa é ideal porque o fenômeno da mediunidade é facilmente replicável e podemos trazer o fenômeno da mediunidade ao laboratório.' A Pesquisa da Dra. Beischel certamente demostra que o fenômeno da mediunidade é de fato autentico. 

No Brasil, a mediunidade de Chico Xavier foi estudada pelo Dr. Paulo Rossi em 1991. Chico Xavier ficou conhecido pelo seu trabalho gratuito, onde publicou mais de 400 livros através de mais de 600 autores espirituais, e também escrevia cartas de pessoas já falecidas. O estudo do Dr. Paulo Rossi confirmou que 93, 3% das pessoas que visitavam Chico Xavier não o conheciam; 62,2% das mensagens mostraram mais de seis fatos reais cada; e 71,1% continham informações detalhadas sobre pessoas falecidas, que foram posteriormente confirmadas como verdadeiras por seus familiares. Rossi conclui que a informação revelada por Chico Xavier de fato provém de espíritos de pessoas mortas e não é o resultado de qualquer classe de fraude.

Em 2004, Alexander Moreira de Almeida concluiu sua tese de doutorado pela USP, na área de experiências mediúnicas. Almeida estudou 115 médiuns espíritas que seguem a doutrina codificada por Allan Kardec, com o objetivo de construir seu perfil sociodemográfico e para comprovar sua saúde mental. Os pesquisadores concluíram que a maioria dos médiuns desenvolveu sua mediunidade durante a infância e mostraram altos índices socioeducativos. Além disso, os resultados mostraram um nível muito baixo de desordens psiquiátricas.Esse estudo mostra que os médiuns que com freqüência são taxados de “loucos” são na verdade pessoas sem quaisquer problemas psicológicos e apresentam um nível muito alto de escolaridade.

O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, da USP de São Paulo, usa técnicas de difração de raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética para explicar a relação entre a glândula pineal e a mediunidade. Dr. Sérgio demonstrou que médiuns de incorporação possuem mais cristais de apatia na glândula pineal, e que durante o momento da comunicação espiritual os médiuns possuem alta atividade cerebral e aumento de fluxo sanguíneo na região da glândula pineal. A hipótese do Dr. Oliveira é que a glândula pineal é o órgão sensorial da mediunidade.

Pesquisas sobre experiências de quase-morte

No King’s College de Londres está acontecendo uma revolução no mundo da tanatologia, o estudo científico sobre a morte. O pesquisador e médico, Peter Fenwick, está fazendo experimentos detalhados sobre um fenômeno que acontece entre as 24 e 48 horas antes e depois da morte e também no momento da morte. As experiências de quase-morte se referem ao conjunto de visões ou sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente. Essas sensações incluem: experiência fora do corpo; levitação; medo extremo; serenidade total, segurança, calor e a presença de uma luz. Esses fenômenos são normalmente informados após uma pessoa ter sido considerada clinicamente morta e que depois volta à vida. Dr. Fenwick estuda as visões de pessoas que estão internadas e que falam com parentes já mortos. Também pesquisa coincidências de desencarnados que contactaram alguém somente para dizer que ela/ele havia morrido. “Esses acontecimentos ocorrem com muita frequência e em grande porcentagem dos casos e afirma que a consciência é diferente do cérebro”, conclui Dr. Fenwick.

O Dr. Kenneth Ring, da Universidade de Connecticut e Sharon Cooper, da Universidade de Nova York, fizeram um estudo de dois anos sobre as experiências de quase-morte em deficientes visuais, com resultados espantosos. Os resultados foram publicados no livro Mindsight (1999), o qual comprovou que 31 pessoas cegas que passaram pela experiência de quase-morte descreveram a experiência de terem podido ver pela primeira vez em suas vidas, dando detalhes de procedimentos médicos na mesa cirúrgica. 

O médico oncologista Jeffrey Long, que dirige a fundação de pesquisa sobre experiência de quase-morte (http://www.nderf.org), tem recolhido mais de 2.500 estudos de casos em todo o mundo de pessoas que tiveram esse tipo de experiência. Por usar o método científico em sua pesquisa, decidimos contatar Dr. Long para descobrir mais sobre seu trabalho. Em nossa entrevista por e-mail com ele, declarou: “Minha área profissional está baseada em pesquisas sobre experiências de quase-morte. Em minha opinião, as experiências de quase-morte proporcionam uma das maiores evidências científicas da vida após a morte.” Em seu livro Evidence of the Afterlife (Evidencias da vida após a morte), Dr. Long faz um resumo das linhas de evidência que apontam a veracidade das experiências quase-morte: os pacientes clinicamente mortos experienciam: 1) consciência clara; 2) experiências reais fora do corpo; 3) sentidos aguçados; 4) consciência durante a anestesia; 5) lembranças claras, reencontros com familiares falecidos. Além disso, Dr. Long confirma que as experiências de quase-morte em crianças são as mesmas que em adultos, que experiências de quase-morte ocorrem no mundo todo, e que as pessoas que passam por experiências de quase-morte geralmente promovem uma mudança de vida significativa.

Pesquisas em Terapia de Regressão de Vidas Passadas e Reencarnação 


As pesquisas em regressão de vidas passadas constam de práticas baseadas em evidências. Os resultados provêm de questionários que são preenchidos antes e depois da terapia com um número grande de participantes com um tipo específico de problema e inclui um grupo de controle para demonstrar sua efetividade (o duplo método científico cego). Entre 1985 e 1992, Hazel Denning, fundador da Associação Internacional para Pesquisa de Regressão e Terapias (http://www.iarrt.org), estudou os resultados de oito terapeutas de regressão com aproximadamente 1.000 pacientes. Os resultados foram medidos imediatamente após a terapia, com seguimentos de seis meses, um ano, dois anos e cinco anos após a terapia. Dos 450 pacientes que poderiam ser localizados após cinco anos, 24% informaram que seus sintomas tinham desaparecido completamente, 23% confirmaram uma grande melhora, 17% confirmaram uma melhora, e 36% não obtiveram nenhuma melhora. Em geral, isto faz um saldo positivo de 64%. 


O psicoterapeuta Dr. Brian Weiss do Centro Mount Sinai em Miami, EUA, que se declarava pessoa cética, mudou de opinião e decidiu pesquisar o fenômeno da reencarnação e espiritualidade ao constatar que uma de suas pacientes, após recordar sua vida passada, podia dar detalhes impressionantes sobre seu filho já morto. Ele também constatou que durante a sessão de hipnose, seus pacientes diziam ver professores (espíritos). Dr. Weiss teve a oportunidade de conversar com tais professores que lhe deram informações detalhadas sobre assuntos que a paciente desconhecia. Depois de muita investigação, Dr. Weiss escreveu vários livros, entre eles: Many Lives, Many Masters (Muitas vidas, muitos mestres), Messages from the Masters (Mensagens dos mestres), Only love is real, (Somente o amor é real) entre outros, onde explica a realidade da reencarnação e do mundo espiritual desde a perspectiva psiquiátrica. 

Dr. Ian Stevenson, falecido em 2007, era um dos pesquisadores mais conhecidos na área da reencarnação na Universidade da Virginia. Ele não utilizava o método de hipnose para verificar se uma pessoa teve uma lembrança de uma vida anterior; ao contrário, ele estudou milhares de casos em crianças nos EUA, Inglaterra, Tailândia, Birmania, Turquia, Líbano, Canadá, Índia, etc. Primeiro, ele verificava toda a informação sobre a vida anterior da criança. Depois, identificava o desencarnado que a criança dizia ter sido na vida anterior. Mais tarde, confirmava os fatos da vida passada do desencarnado que coincidiam com as lembranças das crianças. Ele também comparava marcas no corpo e defeitos de nascimento das crianças com feridas e cicatrizes que os desencarnados possuíam quando vivos, tudo isso confirmados por registros médicos. O Dr. Jim Tucker, diretor médico da Clínica Psiquiátrica Child and Family, da Universidade da Virginia, é o atual sucessor do Dr. Stevenson. Nós entramos em contato com Dr. Tucker para saber um pouco mais sobre as provas da vida após a morte. Ele respondeu: "As provas mais importantes da vida após a morte, além das experiências quase-morte, são as pesquisas com médiuns, relatórios detalhadamente estudados de aparições e lembranças de vidas passadas em crianças. Ian Stevenson passou 40 anos estudando tais casos, onde a maioria deles vinha de culturas com uma crença em reencarnação. Eu agora estudo os casos ocidentais, e os resultados são praticamente os mesmos”.  

A ciência da vida após a morte

A Ciência do pós morte foi investigada do ponto de vista judicial pelo advogado australiano e escritor Victor Zammit. Ele afirma que todas as provas que ele reuniu sobre a vida após a morte são bastante fortes para serem aceitas em qualquer tribunal (http://www.victorzammit.com). Em seu livro: A Lawyer Presents the Case for the Afterlife (2006, 4a ed.), Zammit mostrou 23 áreas diferentes que demonstra a existência de vida após a morte. Ele colocou como desafio para os cientistas, onde ele pagaria U$ 1.000.000 para que alguém provasse que não há vida após a morte! 


Atualmente, há numerosos estudos sendo conduzidos na área de espiritualidade e vida após a morte, onde os cientistas estão utilizando tecnologias de ponta e métodos científicos. A pesquisa pioneira de Raymond Moody e Elisabeth Kübler-Ross tem contribuído ao desenvolvimento desta área. Podemos citar vários outros exemplos como: Erlendur Haraldsson da Universidade de Islândia, Morris Netherton terapeuta de vida passada, o psicólogo Peter Ramster, o psicoterapeuta Andy Tomlinson, o cardiólogo Pim Van Lommel, e muitos outros. Embora vários pesquisadores estejam encontrando evidências impressionantes que sugerem que há vida após a morte, ou pelo menos a sobrevivência da consciência, eles ainda não sabem bem como explicar como tudo funciona... É, às vezes a ciência funciona desta maneira; um exemplo clássico são os astrônomos e os astrofísicos que podem identificar uma relação entre os ciclos de atividade do Sol e o clima na Terra, assumindo que esta relação existe apesar de não saberem como funciona. Como o Professor Sami Solanki, do Instituto Max Planck do Departamento de Pesquisa do Sistema Solar na Alemanha, declarou (http://tinyurl.com/77taz9c): “A correlação entre os ciclos solares e o clima terrestre não tem sido demonstrada.” Então, por que estudam esta correlação se ainda não sabem que isto realmente existe? A resposta é simples: é porque eles têm observado evidências que sugerem que isso pode ser desta maneira… Pois bem, parece que estamos em uma situação muito similar com os estudos sobre a vida após a morte. Os pesquisadores têm observado evidências que sugerem que a consciência sobrevive à morte física, mas ainda não conseguem entender bem como isso funciona. Se nos dois casos a ciência ainda não foi capaz de demonstrá-los, então nós ainda não podemos rechaçar a possibilidade de uma possível existência da vida após a morte! 
___________

Obs.: O artigo original consta de 10 páginas e foi publicado na revista Año Cero na Espanha (tema de capa de revista no mês de dezembro de 2011) e na revista Nexus na Australia (Abril de 2012).




Revista Internacional de Espiritismo (RIE), ano LXXXVII - Nº 06.

Agradecemos ao colaborador Ricardo Malta pelo envio do artigo. (O Blog dos Espíritas).



[1] Mado Martínez é filóloga que atualmente está estudando e trabalhando no campo antropológico na Universidade Nacional de Educação de Distância (UNED), Espanha. É autora de oito livros e muitos artigos para revistas em todo o mundo. Elaine Vieira é fisiologista e pesquisadora PhD na área de doenças metabólicas em Barcelona, Espanha. 

[2] Quintuplo-cego: protocolo científico realizado para evitar resultados tendenciosos, onde nem o examinado (objeto de estudo) nem o examinador (pesquisador) sabem as variáveis do estudo, no caso do quintuplo-cego são usados 5 pessoas diferentes para ajudar na análise dos dados sem que nenhuma delas saiba do que se trata o estudo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Apariencias, Reencarnaciones Suntuosos Y Pases

Por José Herculano Pires

Clique aqui para a versão em português.

Podemos ir aun más lejos y preguntar: ¿quien se conoce a sí mismo y puede evaluarse con seguridad? Si nuestros estudios y nuestras prácticas espiritas aun no nos dieron siquiera la comprensión de la inferioridad de nuestro planeta, de la precariedad de los juicios humanos, de nuestra incapacidad para dominar los problemas de orden superior del plano espiritual, es evidente que precisamos de una revisión inmediata y profunda de nuestra posición doctrinaria.

En esa misma línea de pensamiento debemos encarar los problemas del conocimiento de nuestras encarnaciones anteriores. Esa cuestión viene también sirviendo como posible criterio evolutivo a médiums y predicadores. Estos, a su vez, encuentran apoyo para su posible autoridad en la doctrina en sus posibles recuerdos de vidas anteriores. Más de que recursos disponemos para penetrar con seguridad en ese problema, investigando nuestras vidas pasadas y hasta aun mismo las vidas pasadas de los otros? El único criterio de que disponemos nos fue dado sabiamente por Kardec: que examináramos las condiciones actuales para que supiéramos en qué condiciones vivimos en el remoto pasado.

Ese criterio se basaría en el principio de la evolución y en el imperativo de conócete a ti mismo. Más nuestra ignorancia en relación a la posición del Espiritismo en el mundo, es tanta que nos olvidamos de la inutilidad de los títulos y posiciones del pasado para querer saber quien fuimos y no lo que fuimos. Queremos tener la certeza, aun mismo por la auto- sugestión, de que fuimos esta o aquella figuras histórica importante – un príncipe, un cardenal o por lo menos un asistente, una reina o un gran guerrero – porque así nos sentimos mejores y hacemos que los hombres actuales nos consideren con más respeto. Eso quiere decir simplemente que cambiamos los valores espirituales por los valores materiales preventivos.

No preguntamos por nuestra humildad, moralidad, espiritualidad, bondad y pureza del pasado, preguntamos por la vanidad, arrogancia, criminalidad e inmoralidad. Sabemos muy bien que los grandes de entonces, en la trágica historia humana, fueron feroces dominadores, y queremos presentarnos aun hoy mismo con las insignias de la grandeza brutal de otros tiempos. Como decía Aristides Lo bo, el gran periodista paulistano, materialista y traductor de obras filosóficas, que acabo aceptando el Espiritismo y profiriendo en la Biblioteca Municipal una memorable palestra sobre su conversión; “Lo que extraño en el medio espirita es que he encontrado a muchos sinvergüenzas reencarnados, más a ningún campesino honesto o basurero”.

Si nos fuese necesario recordar las encarnaciones anteriores, es evidente que las recordaríamos. Esos recuerdos están en nosotros mismos, gravadas en nuestra profunda conciencia. Más para nuestro beneficio las recordaciones del pasado son filtradas al pasar de la conciencia subliminar a la conciencia supra liminal.

El filtro protector solo permite que pasen por la línea divisoria del umbral los resultados de nuestras experiencias anteriores en forma de aspiraciones, aptitudes, tendencias, vocaciones, y sobre todo los propósitos de no regresar jamás aquellas condiciones negativas que debemos olvidar. Este problema de las reencarnaciones anteriores es siempre disfrazado por la declaración de que el recuerdo sirve para probar el principio de la reencarnación. En realidad, lo que en general se busca no es eso, más si una base mayor y tanta más impresionante como aureolada por lo maravilloso, para nuestro prestigio actual en el medio espirita

Nos olvidamos, sin embargo de que la revelación de esas supuestas recordaciones sirve para ridicularizarnos también para ante los espiritas de buen sentido y la gran mayoría no espirita. Y lo que es peor: sirven para ridicularizar la teoría de la reencarnación y al propio Espiritismo ante los medios culturales. Acontece lo mismo en la cuestión de los pases. Es natural nuestra tendencia para la simulación, el disfraz.

Ingeniero dedico abundante estudio sobre esa cuestión. En las competiciones de la vida tienen mucha importancia la apariencia. Somos siempre tentados por el prestigio de las apariencias. El funcionario subalterno de una repartición publica aturde al público con exigencias de toda especie, enteramente innecesarias, para hacer valer la importancia de su cargo, lo que vale decir su importancia. Se forman numerosas órdenes honorificas para conceder comendas y laterías variadas a los compradores de importancia.

Personas de pocos recursos gastan lo que no pueden para hablar grosso en el medio social. Es conocida la preferencia de los hombres de pequeña estatura por los automóviles cola de pez. Las Universidades se llenan de alumnos para la conquista de un titulo que les de prestigio, poco interesados en el conocimiento para adquirir, su desenvolvimiento cultural. Los fardones académicos transforman a muchos escritores de valor en momias comedoras de galletas.

Es tan natural esa tendencia que generalmente no se percibe el ridículo de todas esas cosas. es también natural que esa tendencia exista en el medio espirita, a pesar de todas las advertencias doctrinarias sobre la efemeridad de las glorias mundanas. El ejemplo de Jesús, el rabí popular que no procuró las vestiduras del Templo, fue soterrado por los honores otorgados después de la muerte que le confirieron, transformándolo hasta incluso en un tercio de Dios. Sin embargo, una tercera parte de Dios proyectada en la Tierra podía darse el lujo de no ligar para las cosas del mundo. Más nosotros los hombres, no podemos hacer eso.

Toda la suntuosidad del Templo y de las prerrogativas, que Jesús rechazo, fue transformada en la suntuosidad de las iglesias cristianas y en las ordenaciones sacerdotales con su jerarquía y su ritualismo complicado.

En el Espiritismo los hombres irían a perder de un momento para otro esa tendencia de la especie. Como la doctrina no permite los beneficios del sistema eclesiástico, era necesario arrojar algunos sustitutivos. Uno de ellos, es el de las graduaciones mediúmnicos y el de las reencarnaciones suntuosas. Surgieron y surgen constantemente las complicaciones en la práctica.

El pase se tornó popular por su eficacia. Más es tan simple un pase que no se puede más que darlo. Se crearon entonces las complicaciones. Son necesarios cursos especiales, con lecciones de anatomía y fisiología, para que una criatura de buena voluntad extienda las manos sobre una cabeza sufridora. Más como imponer las manos es cosa muy simple, se crearon también las técnicas del pase, con palabrería fantasiosa y gesticulaciones de gimnástica sueca, que los humildes pasistas han de aprender con especialistas en educación física.

Véase la mezcla que se consiguió hacer, en una especie de liga metálica en que entran diversos refuerzos. El resultado fue la transformación del pase en una exhibición de habilidades en ritmo de bale. Nadie se acuerda que el pase no es una técnica, más si una donación fluídica de amor. El pase espirita es apena la imposición de las manos enseñada y practicada por Jesús. No es pase magnético, es pase mediúmnico.

La palabra mediúmnica ya dice que no es el pesista quien da el pase, son los espíritus a través de los médiums. Un pesista es un médium y pide asistencia de su guía al dar el pase. Más cuando el guía encuentra el pase estilizado, estandarizado, transformado en un ritual de vudú, desiste y espera que el sufridor procure un local de simplicidad cristiana, en el que el pueda actuar con eficacia.

Los círculos mediúmnicos con el paciente en el medio presuponen una concentración de fuerzas. Los médiums ya no son más médiums, son pilas eléctricas ofreciendo energías. No son los espíritus quienes saben lo que el enfermo necesita. Son los estudiantes sin experiencia de la anatomía y la fisiología del magnetismo y la gimnasia con la participación de rituales bailados de los templos egipcios.

Las personas que desean realmente iniciarse en el Espiritismo deben comprender, ante todo, que Espiritismo es simplicidad y buen sentido. Fuera de eso lo que tenemos son escenarios que desvirtúan la doctrina. Son esas invigilância las que amenazan la practica espirita. Nadie desea que los espiritas sean ignorantes, más es evidente que deben ser imples y sencillos, comprendiendo que ni Salomón se vistió con la belleza de las flores sencillas del campo. Hemos de superar el fermento de los fariseos, si queremos realmente hacernos dignos del Espiritismo.

domingo, 19 de julho de 2009

Terapia de Vidas Passadas (TVP) não é Espiritismo


A TVP é uma prática espírita porque também considera a reencarnação? Podemos fazer regressão de memória e lembrar das experiências do passado já que nascemos sem lembrar naturalmente delas?

O fato de terem princípios semelhantes como a hipótese da reencarnação ou a consideração do homem como um ser espiritual em evolução, faz com que muitas pessoas achem que a TVP é uma prática espírita. Isso não é verdade.

A TVP e o Espiritismo têm objetivos distintos. Em TVP o objetivo é eminentemente terapêutico, pois utiliza uma metodologia para enfrentar e superar os sofrimentos dos indivíduos.

A Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, visa o aperfeiçoamento do homem a partir da observação de princípios morais e filosóficos tirados das comunicações dos espíritos e tendo como base a mensagem de Jesus.

As principais aproximações entre as duas propostas são a consideração da reencarnação, o entendimento do sofrimento como um obstáculo no processo evolutivo, na possibilidade de influências espirituais externas, nas enfermidades e na necessidade de reforma de valores e atitudes como meio de superação do sofrimento.

Entretanto, a maior preocupação por parte dos espíritas, quanto à utilização da regressão de memória como instrumento terapêutico, está na possibilidade de lembrarmos o nosso passado. O esquecimento natural de nossas vidas passadas é entendido, por alguns espíritas, como algo inquestionável.

Ao aprofundarmos nos estudos do Espiritismo, observamos que os espíritos alertam sobre os cuidados e os inconvenientes nessa lembrança, principalmente nos casos que são motivados pela curiosidade. O material revivido pode, de fato, gerar lembranças dolorosas ou o reconhecimento de pessoas que convivem conosco hoje e que foram responsáveis pelos nossos sofrimentos anteriores, causando problemas nas relações interpessoais.

Contudo, quando utilizada com finalidades terapêuticas, veremos a regressão ser considerada por autores espirituais como André Luis, Joanna de Ângelis e Bezerra de Menezes ou encarnados como Hermínio Miranda e Jorge Andréa como recurso válido desde que realizado com critério e seriedade.

A importância do esquecimento do passado pode ser melhor compreendida se observarmos que Kardec aborda suas implicações no capítulo 7, da parte Segunda, de O Livro dos Espíritos que trata “Da Volta do Espírito à Vida Corporal”. Ou seja, quando o espírito volta ao corpo físico, pela reencarnação, ele precisa do esquecimento para que a lembrança simultânea de todas as suas experiências passadas não causem um verdadeiro surto psicótico na personalidade atual da criança em desenvolvimento, fato que comprometeria o desenvolvimento natural dessa nova oportunidade de vida e evolução do ser espiritual.

Outro argumento favorável à utilização da regressão de memória como instrumento terapêutico está na constatação de que só lembramos aquilo que ainda está presente no psiquismo atual do indivíduo. O terapeuta Milton Menezes, afirma que na verdade não vamos ao passado na regressão de memória, mas é o passado que está presente através do sintoma e do sofrimento de hoje, que poderia ser considerado um resíduo que precisa ser entendido e deixado para trás. Seguindo esta linha e, como envolve conteúdos emocionalmente delicados e complexos, só deve ser realizado dentro de um contexto terapêutico para que não traga problemas e desequilíbrios desnecessários.

Como vem sendo desenvolvida por cientistas de diversas partes do mundo, a regressão de memória poderá ser entendida como um recurso que evidencia a realidade espiritual do homem, a hipótese da reencarnação como fenômeno natural e a necessidade de aquisição de valores diferentes aos que vem sendo partilhados pela sociedade contemporânea.

As pessoas que procuram esse recurso sofrem de várias enfermidades, emocionais ou físicas. A maioria delas encontra a superação desses problemas quando identificam suas experiências anteriores e o que ainda traziam dessas experiências e que precisa ser transformado hoje. O sofrimento acaba, então, por se transformar em instrumento de conscientização da sua realidade espiritual e da conseqüente mudança de metas da sua existência. Neste sentido, a TVP e a Doutrina Espírita se aproximam de forma decisiva.

Fonte: Instituto Vita Continua