Por José Francisco Costa Rebouças
Tornou-se hábito no meio Espírita a expressão Kardecista, como forma de identificar ou de diferenciar aquele seguidor do Espiritismo à luz da codificação, daquele que mesmo se intitulando Espírita, jamais teve o cuidado de se informar sobre os postulados da crença que diz professar.
Utilizam-se do termo Espírita “Kardecista”, em lugar de simplesmente Espírita, com a preocupação de não serem confundidos com os seguidores da Umbanda, do Candomblé e de outras tantas seitas. Tal prática, no entanto, ao invés de diferenciar os verdadeiros seguidores da Doutrina Espírita, acabou criando uma idéia equivocada de que poderia existir mais de uma maneira de ser Espírita, ou melhor mais de um tipo de Espiritismo.
A palavra Espírita, criada por Alan Kardec, para diferenciar do termo já existente espiritualista, veio para definir como espírita o seguidor das obras codificada pelo incomparável emissário da Divindade no Pentateuco, Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns, Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e na Gênese, onde o fiel seguidor do Espiritismo busca as lições para a sua própria transformação como nos definiram os imortais no Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XVII - item 4 “ conhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega em domar suas inclinações más”.
Seguindo esse raciocínio, e as lições ali contidas, não precisaremos da utilização de qualquer subterfúgio para nos apresentarmos aos que nos perguntarem sobre a nossa crença, pois nossa resposta estará na ponta da língua: Sou Espírita. Não cabe a nós maiores satisfações, como se tivéssemos que nos defender de ataques sobre quaisquer tipos de práticas de que não fazemos uso.
Seguimos sim, os ensinamentos contidos nas obras codificadas por Allan Kardec, mas somos Espíritas tão somente, visto que o próprio codificador nos afirma no livro dos Espíritos (prolegômenos), “este livro foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de os publicar”.
Recorremos ainda aos ensinamentos contidos noCapítulo I do Livro a Gênese que trata do Caráter da Revelação Espírita, no item 45, onde se pode ler: “a primeira revelação teve em Moisés a sua personificação, a segunda no Cristo, a terceira não a tem em indivíduo algum. As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva. Ela é coletiva no sentido de não ser feita ou dada como privilégio de pessoa alguma; ninguém, por conseqüência, pode inculcar-se como seu profeta exclusivo; foi espalhada simultaneamente, por toda a terra, a milhões de pessoas, de todas as idades e condições, desde a mais baixa até a mais alta escala, conforme predição registrada pelo autor dos Atos dos Apóstolos: “Nos últimos tempos, disse o Senhor, derramarei o meu espírito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão, os mancebos terão visões, e os velhos, sonhos” (Atos,Cap.II,vv.17/18) ela não proveio de nenhum culto especial, a fim de servir um dia, a todos, de ponto de ligação.
No Capítulo XVII, item 40, ele afirma: “Não é uma doutrina individual, de concepção humana; ninguém pode dizer-se seu criador. É produto do ensino coletivo dos espíritos, ao qual preside o Espírito de Verdade.
E logo após o item 42 do mesmo capítulo, em sua nota de rodapé esclarece definitivamente: “Todas as doutrinas filosóficas e religiosas trazem o nome da individualidade fundadora: o Mosaísmo, o Cristianismo, o Maometismo, o Budismo, o Cartesianismo, o Furrierismo, São-Simonismo, etc. A palavra Espiritismo, ao contrário, não lembra nenhuma personalidade; ela encerra uma idéia geral, que indica, ao mesmo tempo, o caráter e o tronco multíplice da doutrina”.
Enxertar, por tanto, o termo “Kardecista” na palavra Espírita, é aceitar que podem existir outros tipos de Espíritas, o que não é admissível, pois não encontramos essa denominação em nenhuma das obras já citadas, e ainda se abre a brecha para que os que se dizem seguidores do espiritismo, sem levarem em conta os seus postulados apresentem-se sob denominações no mínimo equivocadas diferentes pois da denominação dada pelo codificador aos seguidores da nova doutrina constantes da introdução I do Livro dos Espíritos que estabelece: “ Os adeptos do Espiritismo serão, os Espíritas ou se quiserem os “Espiritistas”.
Por fim, enfatizamos que nada temos contra essas outras maneiras de se seguir o Cristo, visto que o Mestre Maior de todos nós não é privilégio dos Espíritas, no entanto não podemos deixar de esclarecer àqueles que quiserem professar o Espiritismo, que só o encontrarão unicamente na Codificação, e que nela não existe outra denominação para nós adeptos sinceros da verdadeira doutrina Espírita.
Tornou-se hábito no meio Espírita a expressão Kardecista, como forma de identificar ou de diferenciar aquele seguidor do Espiritismo à luz da codificação, daquele que mesmo se intitulando Espírita, jamais teve o cuidado de se informar sobre os postulados da crença que diz professar.
Utilizam-se do termo Espírita “Kardecista”, em lugar de simplesmente Espírita, com a preocupação de não serem confundidos com os seguidores da Umbanda, do Candomblé e de outras tantas seitas. Tal prática, no entanto, ao invés de diferenciar os verdadeiros seguidores da Doutrina Espírita, acabou criando uma idéia equivocada de que poderia existir mais de uma maneira de ser Espírita, ou melhor mais de um tipo de Espiritismo.
A palavra Espírita, criada por Alan Kardec, para diferenciar do termo já existente espiritualista, veio para definir como espírita o seguidor das obras codificada pelo incomparável emissário da Divindade no Pentateuco, Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns, Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e na Gênese, onde o fiel seguidor do Espiritismo busca as lições para a sua própria transformação como nos definiram os imortais no Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XVII - item 4 “ conhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega em domar suas inclinações más”.
Seguindo esse raciocínio, e as lições ali contidas, não precisaremos da utilização de qualquer subterfúgio para nos apresentarmos aos que nos perguntarem sobre a nossa crença, pois nossa resposta estará na ponta da língua: Sou Espírita. Não cabe a nós maiores satisfações, como se tivéssemos que nos defender de ataques sobre quaisquer tipos de práticas de que não fazemos uso.
Seguimos sim, os ensinamentos contidos nas obras codificadas por Allan Kardec, mas somos Espíritas tão somente, visto que o próprio codificador nos afirma no livro dos Espíritos (prolegômenos), “este livro foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de os publicar”.
Recorremos ainda aos ensinamentos contidos noCapítulo I do Livro a Gênese que trata do Caráter da Revelação Espírita, no item 45, onde se pode ler: “a primeira revelação teve em Moisés a sua personificação, a segunda no Cristo, a terceira não a tem em indivíduo algum. As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva. Ela é coletiva no sentido de não ser feita ou dada como privilégio de pessoa alguma; ninguém, por conseqüência, pode inculcar-se como seu profeta exclusivo; foi espalhada simultaneamente, por toda a terra, a milhões de pessoas, de todas as idades e condições, desde a mais baixa até a mais alta escala, conforme predição registrada pelo autor dos Atos dos Apóstolos: “Nos últimos tempos, disse o Senhor, derramarei o meu espírito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão, os mancebos terão visões, e os velhos, sonhos” (Atos,Cap.II,vv.17/18) ela não proveio de nenhum culto especial, a fim de servir um dia, a todos, de ponto de ligação.
No Capítulo XVII, item 40, ele afirma: “Não é uma doutrina individual, de concepção humana; ninguém pode dizer-se seu criador. É produto do ensino coletivo dos espíritos, ao qual preside o Espírito de Verdade.
E logo após o item 42 do mesmo capítulo, em sua nota de rodapé esclarece definitivamente: “Todas as doutrinas filosóficas e religiosas trazem o nome da individualidade fundadora: o Mosaísmo, o Cristianismo, o Maometismo, o Budismo, o Cartesianismo, o Furrierismo, São-Simonismo, etc. A palavra Espiritismo, ao contrário, não lembra nenhuma personalidade; ela encerra uma idéia geral, que indica, ao mesmo tempo, o caráter e o tronco multíplice da doutrina”.
Enxertar, por tanto, o termo “Kardecista” na palavra Espírita, é aceitar que podem existir outros tipos de Espíritas, o que não é admissível, pois não encontramos essa denominação em nenhuma das obras já citadas, e ainda se abre a brecha para que os que se dizem seguidores do espiritismo, sem levarem em conta os seus postulados apresentem-se sob denominações no mínimo equivocadas diferentes pois da denominação dada pelo codificador aos seguidores da nova doutrina constantes da introdução I do Livro dos Espíritos que estabelece: “ Os adeptos do Espiritismo serão, os Espíritas ou se quiserem os “Espiritistas”.
Por fim, enfatizamos que nada temos contra essas outras maneiras de se seguir o Cristo, visto que o Mestre Maior de todos nós não é privilégio dos Espíritas, no entanto não podemos deixar de esclarecer àqueles que quiserem professar o Espiritismo, que só o encontrarão unicamente na Codificação, e que nela não existe outra denominação para nós adeptos sinceros da verdadeira doutrina Espírita.
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