Por Maria Ribeiro
Gostaria de comentar sobre o artigo intitulado "O Espiritismo não morreu com Kardec", publicado no último dia 13.
Infelizmente nossa cultura tende para este lado do místico, do fantástico, e a realidade é que até mesmo entre os Espíritas há os que simpatizam com isto, dando origem a um sincretismo que, no mínimo, ridiculariza a Doutrina Espírita.
De repente, já não se pode comer carne nos dias de reunião mediúnica, nem nos dias da tarefa do passe... Isto graças a Espíritos como Ramatis, que nunca leram a questão 723 de O Livro dos Espíritos, muito menos o capítulo que fala da Lei de Destruição na terceira parte, nem o terceiro capitulo de A Gênese. Lidamos, e muito de perto, com companheiros que pensam que são Espíritas. Pensam que são grandes conhecedores do Espiritismo porque leram alguns romances, ditos espíritas porque ditados por Espíritos, e não pela fidelidade ao Espiritismo.
Criaram dogmas aos quais chamam de "disciplina"; alguns rituais a que dão o nome de "organização" ou coisa parecida. Mas há os que não fazem nem questão de esconder e admitem: um raminho de arruda atrás da orelha, mal não vai fazer. Alguns Espíritas creem no poder das cores, das pirâmides e similares. Tem Espírita que faz até promessa... Repito: pensam que são Espíritas, pois o esclarecimento que a Doutrina dos Espíritos oferece é tão óbvio, tão simplificado que ainda não abriu-lhes os olhos. Precisam de coisas mais "concretas", uma arruda, uma pirâmide, ou então uma aplicação de reike. Continuam com a visão que tinham antes, só que agora acreditam em reencarnação, possibilidade de intercâmbio com desencarnados e que vão morar em Nosso Lar qu ando desencarnarem. Este sonho é dividido por uma enormidade de irmãos nossos... Creio, e tomara que assim seja, que estamos numa fase ruim(?) do movimento Espírita. Embora a fenomenologia seja tão antiga quanto a humanidade, a Doutrina só tem pouco mais de um século e meio. As pessoas ainda estão deslumbradas demais, como se não tivesse "caído a ficha". Estão mais para o Senhor Carlotti do que para Kardec.
Porém, não podemos julgar, porque, o que para uns parece claro, para outros pode representar uma nebulosa gigantesca. Mas não se pode, em tempo algum, sob nenhum pretexto, ser omisso para parecer caridoso. (Porque também é o pensamento de alguns que mentir para encobrir erros de outrem é caridade. Em nenhum momento Jesus exemplificou a hipocrisia, ao contrário, combateu-a veementemente). A verdade precisa prevalecer a qualquer custo, pois por ela muitos deram a vida física, inclusive o próprio Cristo.
Quando falou-se que ao se tocar em Filosofia, leem-se o Evangelho segundo o Espiritismo, ahhh, que bom, então nem tudo está perdido! Quem dera se todos os Espíritas lessem mais o ESE. Precisamos muito, muitíssimo aprender a Filosofia Cristã, afinal Jesus foi o maior de todos os Filósofos. Quando Ele curava, por exemplo, utilizava o conhecimento científico do que a Doutrina chama de fluidos; quando fala em perdão, em amor, Ele está filosofando.
Mas, enfim, já que temos Kardec, estudemos Kardec avidamente.
Gostaria de comentar sobre o artigo intitulado "O Espiritismo não morreu com Kardec", publicado no último dia 13.
Infelizmente nossa cultura tende para este lado do místico, do fantástico, e a realidade é que até mesmo entre os Espíritas há os que simpatizam com isto, dando origem a um sincretismo que, no mínimo, ridiculariza a Doutrina Espírita.
De repente, já não se pode comer carne nos dias de reunião mediúnica, nem nos dias da tarefa do passe... Isto graças a Espíritos como Ramatis, que nunca leram a questão 723 de O Livro dos Espíritos, muito menos o capítulo que fala da Lei de Destruição na terceira parte, nem o terceiro capitulo de A Gênese. Lidamos, e muito de perto, com companheiros que pensam que são Espíritas. Pensam que são grandes conhecedores do Espiritismo porque leram alguns romances, ditos espíritas porque ditados por Espíritos, e não pela fidelidade ao Espiritismo.
Criaram dogmas aos quais chamam de "disciplina"; alguns rituais a que dão o nome de "organização" ou coisa parecida. Mas há os que não fazem nem questão de esconder e admitem: um raminho de arruda atrás da orelha, mal não vai fazer. Alguns Espíritas creem no poder das cores, das pirâmides e similares. Tem Espírita que faz até promessa... Repito: pensam que são Espíritas, pois o esclarecimento que a Doutrina dos Espíritos oferece é tão óbvio, tão simplificado que ainda não abriu-lhes os olhos. Precisam de coisas mais "concretas", uma arruda, uma pirâmide, ou então uma aplicação de reike. Continuam com a visão que tinham antes, só que agora acreditam em reencarnação, possibilidade de intercâmbio com desencarnados e que vão morar em Nosso Lar qu ando desencarnarem. Este sonho é dividido por uma enormidade de irmãos nossos... Creio, e tomara que assim seja, que estamos numa fase ruim(?) do movimento Espírita. Embora a fenomenologia seja tão antiga quanto a humanidade, a Doutrina só tem pouco mais de um século e meio. As pessoas ainda estão deslumbradas demais, como se não tivesse "caído a ficha". Estão mais para o Senhor Carlotti do que para Kardec.
Porém, não podemos julgar, porque, o que para uns parece claro, para outros pode representar uma nebulosa gigantesca. Mas não se pode, em tempo algum, sob nenhum pretexto, ser omisso para parecer caridoso. (Porque também é o pensamento de alguns que mentir para encobrir erros de outrem é caridade. Em nenhum momento Jesus exemplificou a hipocrisia, ao contrário, combateu-a veementemente). A verdade precisa prevalecer a qualquer custo, pois por ela muitos deram a vida física, inclusive o próprio Cristo.
Quando falou-se que ao se tocar em Filosofia, leem-se o Evangelho segundo o Espiritismo, ahhh, que bom, então nem tudo está perdido! Quem dera se todos os Espíritas lessem mais o ESE. Precisamos muito, muitíssimo aprender a Filosofia Cristã, afinal Jesus foi o maior de todos os Filósofos. Quando Ele curava, por exemplo, utilizava o conhecimento científico do que a Doutrina chama de fluidos; quando fala em perdão, em amor, Ele está filosofando.
Mas, enfim, já que temos Kardec, estudemos Kardec avidamente.
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